Arquitectura e sua relação com a eternidade : crematório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11067/1811 |
Resumo: | Exame público realizado em 03 de Março de 2015 |
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Arquitectura e sua relação com a eternidade : crematórioArquitecturaArquitectura e memóriaArquitectura funeráriaCrematórioMelgaçoExame público realizado em 03 de Março de 2015Dissertação de mestrado realizada no âmbito do Mestrado em ArquitecturaResumo: A presente dissertação tem como tema principal a Arquitectura e a sua relação com a eternidade, orientada particularmente para o estudo de um Crematório, e todas as relações que estabelece com os diversos elementos da linguagem arquitectónica, nunca esquecendo o comportamento e a relação do Homem com o objecto, e do Homem perante o próprio fenómeno da Morte. Lugar de despedida e contemplação. Espaço de memória e encontro. Percursos simbólicos e transcendentes. É assim que podemos adjectivar os locais destinados à perpetuação da memória daqueles que não estão mais entre nós. A morada dos que partiram terá sido a primeira a ser fixa no território, mesmo quando os que viviam não tinham uma morada permanente. A arquitectura funerária, apesar das diversas mutações formais e simbólicas que sofreu ao longo dos anos, foi sempre promotora de um entendimento da morte, enquanto fenómeno de uma eternidade sem limites. Os objectos arquitectónicos não são apenas para os mortos, mas também, e sobretudo, para os vivos, que necessitam de perpetuar a presença do indivíduo que partiu. Estas terão sido as premissas que deram origem ao desenvolvimento do problema, numa tentativa de compreender e caracterizar todas as questões que envolvem, então, a perpetuação da memória na eternidade. Para o entendimento da assunto procuramos uma aproximação ao tema a partir de uma base teórica, através da análise das obras de diversos autores e conceitos. Assim, o ponto de partida passou pela compreensão da evolução do espaço fúnebre ao longo dos principais momentos da História, sempre num entendimento arquitectónico, mas nunca esquecendo a relação e posição do Homem perante a Morte e o espaço a ela destinado. Fruto deste estudo surgiu a necessidade de abordar uma série de conceitos/elementos da linguagem arquitectónica, considerados premissas comuns ao longo dos vários períodos da História, como sejam a Memória e Monumentalidade, a Luz, Sombra e Penumbra, a Verticalidade e o Silêncio, a Escada, o Caminho e Percurso, o Limite não físico, o Espaço de Ausência, Natureza e Composição, e Materialidade. O estudo de todas estas vertentes foi de extrema importância para a elaboração e justificação do objecto arquitectónico aqui proposto. Todos os conceitos foram abordados segundo um ponto de vista físico e material, mas também simbólico e metafísico, uma vez que o próprio tema assim o sugere. Tendo por base todos estes entendimentos, é apresentado um ensaio projectual - Crematório no território de Melgaço - como exercício prático, na implementação de soluções encontradas no estudo dos diversos temas, enquanto elemento de ponto de encontro e de memórias. Este estudo sugere uma resposta a uma arquitectura de memória, uma arquitectura para a Eternidade, que muito mais do que um Lugar para os mortos, é um espaço de recordação para os vivos.Abstract: The main theme of this dissertation is the relationship between Architecture and Eternity, particularly oriented to the study of a crematorium, and all the connections it establishes with the various elements of architectonic language, never forgetting the behaviour and the relationship between Man and Object, and Man with the phenomenon of Death. A place of farewell and contemplation. A Space of memory and encounter. A Transcendent and symbolic pathway - An immortalization of the memory of the ones that are no longer amongst us. The dwelling place of those who have departed, were the first to be fixed in the territory, regardless, those alive did not have a permanent address. Funerary Architecture, despite several formal and symbolical mutations that it has suffered over the years, always promoted the understanding of Death as a phenomenon of Eternity. The Architectural objects are not just for the dead, but also (and especially) for the living, who have the will to immortalize the presence of the deceased. These have been the premisses that gave origin to the development of the problem, in an attempt to understand and characterize all these issues of the establishment of Memory in Eternity. To understand the subject we pursue an approach the theme from a theoretical base, analyzing the works of diverse authors and concepts. Thus, the starting point passed through the understanding of the evolution of the funeral space during the most important moments in History, with an architectural perspective, but never forgetting the relationship and position of Man towards Death and the space destined to it. The results of this study required the need to approach a number of concepts/ elements within architectural language, which we realized to be common premisses to various periods throughout History: Memory and Monumentality; Light, Shadow and Penumbra; Verticality and Silence; Staircase; Path and Route; the Non-Physical Limit; Space of Absence; Nature and Composition; and Materiality. The study of all these aspects was of extreme importance for the elaboration and justification of the Architectural Object proposed. All concepts were approached following a physical and material perspective, as well as a symbolical and metaphysical as is demanded by the subject. Based on all these understandings, we present a projectual trial – A Crematorium in the territory of Melgaço – as a practical exercise, implementating solutions found through the study of various subjects as elements of a Meeting Point and of Memories. This study suggest an answer to an Architecture of Memory, an Architecture for the Eternity, which is much more than a place for the dead, and more so a place of remembrance for the living.2016-01-18T13:05:33Z2016-01-182014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/1811http://hdl.handle.net/11067/1811TID:201083647porMaia, José Pedro Rocha Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-14T01:32:22Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/1811Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:18.511475Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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