Revolução Francesa: a memória da imprensa no primeiro centenário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Zília Osório de
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/2034
Resumo: A imprensa cria a memória. Ao conservar e divulgar mantém vivo o passado no presente, num processo em que a objectividade se alia à subjectividade. Descrever os acontecimentos, retratar os homens, enunciar as ideias implica conjugar o conhecimento possível do real do acontecer com a transfinitude do olhar sobre esse mesmo acontecer. Ou seja, permite compaginar a irredutabilidade do que foi expressão de vida num tempo e lugar determinados, com a redutibilidade das potencialidades cronológica e topologicamente inesgotáveis do viver. Neste sentido, a imprensa, quer a noticiosa, quer a de opinião, porque situada e datada, retrata uma actualidade parada no tempo, complexa nas suas tensões, interrogações e lacunas, mas passível de ser compreendida, interpretada e completada. Ora, na medida em que veicula um ponto de situação marcado pela diversidade dos modos de pensar e, por vezes, por disparidades factuais, além de dar a conhecer o carácter multifacetado de uma realidade que está longe de ser unívoca e abúlica, abre as portas a uma permanente actualização, não só dos conhecimentos em si, mas da reflexão sobre eles.
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