A logística multinacional em teatros de operações. O caso da NATO.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/991 |
Resumo: | O custo normalmente associado à sustentação das forças militares, seja em tempo de paz ou guerra, representa um esforço significativo por parte dos países. A logística ganhou relevo por permitir encontrar soluções para possibilitar a conduta de operações militares, de forma mais eficiente e eficaz. A logística militar relaciona-se com outras áreas, nomeadamente as logísticas civil e a humanitária. Se até à década de 60 do século passado, a logística militar foi a principal impulsionadora da congénere civil, a partir dessa data a situação alterou-se. Atualmente, assiste-se à incorporação de conceitos civis nas práticas militares, sobretudo devido aos fluxos informacional e físico de produtos à escala global. A logística humanitária tem ganho relevo nas últimas décadas, face à importância do apoio a populações afetadas por catástrofes naturais ou de natureza humana. A incorporação de capacidades militares assume um aspeto importante, pela capacidade de resposta imediata, e pela variedade de soluções que proporcionam. O objeto de estudo desta investigação é a logística multinacional em Teatros de Operações (TO). No âmbito das operações multinacionais são destacadas neste trabalho, a operação Mission des United Nations Stabilisation Mission en Haiti (Minustah), que teve início em abril de 2004, no quadro das Nações Unidas, e a 1ª Guerra do Golfo, com início em agosto de 1990, por parte de uma coligação liderada pelos EUA. As operações demonstraram a necessidade da adoção de determinadas soluções de apoio logístico, nomeadamente a centralização do apoio ao nível do Teatro de Operações. A logística multinacional da North Atlantic Treaty Organization (NATO) é caraterizada por um conjunto de soluções, que foram adotadas sobretudo no TO do Kosovo, que beneficiaram as nações pela redução da necessidade de projecção de recursos, e consequentemente com a obtenção de maior eficácia no apoio logístico durante a operação. O Joint Logistics Support Group permitiu maior sincronização do apoio prestado aos contingentes, através da materialização de uma cadeia logística, permitindo a redução dos National Support Elements das diversas nações. O TO do Afeganistão proporcionou à NATO situações de emprego operacional diferentes das experiências anteriores. A insegurança e a instabilidade na região, a escassez de recursos e de infraestruturas, obrigou à realização de acordos diplomáticos com vários países, para a cedência do espaço aéreo e bases aéreas para efetuar o apoio logístico. Esta realidade demonstrou a importância do apoio de Estados regionais vizinhos, de forma a tornar viável a operação militar. |
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