Araguaína/TO: cidade e discurso na Amazônia Brasileira
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/20612 |
Resumo: | Analisamos a construção do “Espaço Cultural Agnaldo Borges Pinto”, na cidade de Araguaína/Tocantins, com base em teorizações de Orlandi (1999) e Ultramari (2019). Vamos pensar que a construção desse espaço está em função da “ordem do discurso urbano”, produzindo disputas e “organização” para a cidade de Araguaína. Recorremos a duas revistas institucionais, editadas pela Prefeitura de Araguaína: “Prestando contas à comunidade” (2000) e “Araguaína – História e atualidade” (2000), bem como a registros nos principais portais jornalísticos da cidade entre os anos 2011 e 2020. Com base em tais registros, problematizamos o modo como esse espaço foi significado pela gestão municipal, sobretudo na maneira como houve circulação de sentidos, em âmbito local, sobre esse espaço. Recortamos trechos das revistas e dos sites, com a finalidade de trabalhar as designações e as adjetivações que, textual e discursivamente, significam a construção desse espaço. Com base nessas materialidades, pensamos nos efeitos da “ordem do discurso urbano”, no caso da cidade de Araguaína, tendo em vista a categoria “organização” sustentada, também, pelo que Villaça (2001) entende como espaço intra-urbano. As análises mostram que há uma discursividade institucionalizada em disputa, em tais revistas e portais, de que a construção e a conclusão da obra do “Espaço Cultural” integram um projeto que remete às problematizações em torno de espaços da mesma natureza tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo. |
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Araguaína/TO: cidade e discurso na Amazônia BrasileiraAraguaína/TO: cidade e discurso na Amazônia BrasileiraArticleAnalisamos a construção do “Espaço Cultural Agnaldo Borges Pinto”, na cidade de Araguaína/Tocantins, com base em teorizações de Orlandi (1999) e Ultramari (2019). Vamos pensar que a construção desse espaço está em função da “ordem do discurso urbano”, produzindo disputas e “organização” para a cidade de Araguaína. Recorremos a duas revistas institucionais, editadas pela Prefeitura de Araguaína: “Prestando contas à comunidade” (2000) e “Araguaína – História e atualidade” (2000), bem como a registros nos principais portais jornalísticos da cidade entre os anos 2011 e 2020. Com base em tais registros, problematizamos o modo como esse espaço foi significado pela gestão municipal, sobretudo na maneira como houve circulação de sentidos, em âmbito local, sobre esse espaço. Recortamos trechos das revistas e dos sites, com a finalidade de trabalhar as designações e as adjetivações que, textual e discursivamente, significam a construção desse espaço. Com base nessas materialidades, pensamos nos efeitos da “ordem do discurso urbano”, no caso da cidade de Araguaína, tendo em vista a categoria “organização” sustentada, também, pelo que Villaça (2001) entende como espaço intra-urbano. As análises mostram que há uma discursividade institucionalizada em disputa, em tais revistas e portais, de que a construção e a conclusão da obra do “Espaço Cultural” integram um projeto que remete às problematizações em torno de espaços da mesma natureza tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo.This article aims at analyzing the “Espaço Cultural Agnaldo Borges Pinto”, located in Araguaína-Tocantins, founded on the concepts provided by Orlandi (1999) and Ultramari (2019). We assume that the construction of such a cultural space relates to the order of the “urban discourse”. That is to say that the urban discourse produces conflicts and a certain kind of urban “organization”. In order to achieve our aim, we take two institutional journals to construct our corpus, namely “Prestando contas a comunidade (2000), and Araguaína - História e atualidade (2000). They were both edited by the City Hall of Araguaína. In addition, data were also collected in local press between 2011 and 2020. By analyzing these records, the way this cultural space was meant was problematized. We especially highlighted how the circulation of meanings about “Espaço Cultural Agnaldo Borges Pinto” ocurred locally. Specifically, the analysis dealt with utterances found in the interviews extracted from the journals and from the sites visisted. Thus, we were able to map the designations and the process of adjectivation through which the construction of the space was textually and discursively signified. As a consequence, we were also able to reflect about the effects of this so called “order of urban discourse”, mainly to what concerns the category of “organization”. The idea of intra-urban space, as understood by Villaça (2001), allowed us to improve our analysis. Results have shown that there is an institutionalized discursivity in conflict. The construction and the conclusion of “Espaço Cultural Agnaldo Borges Pinto” is meant to be part of a bigger Project of constructing similar spaces, not only in Brazil but also in other parts of the world.DINÂMIA'CET-Iscte2021-06-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/20612por2182-3030Leite, João de DeusPacifico Filho, MiguelPires, Maria Cileneinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T16:03:05Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/20612Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:05:02.831125Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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