AS DINÂMICAS DAS RELAÇÕES ENTRE OS MUNICÍPIOS DO ALTO ALENTEJO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Balão, Ana
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Saragoça, José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/22795
Resumo: Num tempo em que as questões relativas à descentralização de competências para as autarquias locais estão na ordem do dia, as relações de cooperação são frequentemente apontadas como solução para múltiplos problemas com que se confrontam os municípios. Na verdade, os apoios ao desenvolvimento de políticas públicas autárquicas em diversos domínios de ação são marcados pela necessidade de intensificação das relações entre atores, quer da mesma natureza, por exemplo, os municípios, quer de natureza diversa, por exemplo entre municípios e agrupamentos de escolas ou entre aqueles e as Instituições Particulares de Solidariedade Social. Ora, essas relações entre atores organizacionais - que podem ser de diversos tipos e intensidades (Silva, Fialho, & Saragoça, 2013; Alves, 2012) - constituem-se como uma rede que pode e deve ser cartografada de modo indutivo a fim de se encontrarem regularidades, grupos e categorizações (Portugal, 2007, p. 7). No quadro de uma investigação em curso sobre cooperação intermunicipal, procurou-se, através da metodologia de “análise de redes sociais”, realizar um estudo com o objetivo de identificar as atuais relações de cooperação que se estabelecem entre municípios do Alto Alentejo (Portugal) e antecipar o que podem vir a ser as redes relacionais entre municípios no âmbito das dinâmicas do sistema de cooperação intermunicipal no futuro de curto prazo. Os principais resultados do estudo realizado e que aqui se apresenta mostram que todos os municípios deste território possuem relações de cooperação entre si, ainda que com distinta intensidade; que a proximidade geográfica entre municípios é um importante fator para o desenvolvimento de relações entre municípios, sendo, muitas vezes, sinónimo de problemas e necessidades similares; e que, contrariamente, para os atores em questão, as filiações políticas de cada um não se constituem como motor para o desenvolvimento ou não de relações de cooperação.
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