O Timo como alvo de toxicidade de iões metálicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Rosa Branca Cameira Tracana
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/4617
Resumo: O presente trabalho propõe-se verificar se o timo, orgão linfóide primário, poderá ser considerado um bom alvo de toxicidade de iões metálicos. Para o efeito utilizaram-se murganhos da estirpe Charles River. Os ratinhos foram administrados com soluções metálicas de Cr-Co-Mo, titânio e de carbonato de chumbo (duas concentrações), cada 72 horas, durante 14 dias de exposição. Após o tempo de tratamento os ratinhos foram sacrificados e procedeu-se à remoção do timo, o qual foi congelado em azoto líquido (-196ºC). Neste estudo utilizaram-se diversas técnicas de análise, tais como: técnicas histológicas (hematoxilina-eosina), para o estudo da histologia do órgão, histoquímicas (indocianina brilhante 6B – estudo do conteúdo proteico; ácido periódico-Schiff – análise do conteúdo de hidratos de carbono; negro de Sudão B – observação do comportamento dos lípidos e 3´,3-diaminobenzidina – constatação da presença ou não de depósitos de peroxidase) e imunohistoquímicas (MCA 519 rat anti-mouse macrophages/monocytes e o MCA 786 rat anti-mouse thymic epithelial cells), em cortes de criostato. Foi também utilizada a técnica de análise de imagem para a quantificação de peroxidase. A análise dos diferentes cortes de timo de ratinhos tratados com as diferentes soluções metálicas, permite afirmar que de facto estes iões lesam a estrutura tímica, podendo-se concluir que são tóxicos para o órgão em questão. A sensibilidade e rapidez de resposta da parte do órgão em questão perante a acção dos diferentes iões permite-nos concluir que o timo poderá ser considerado um bom alvo de toxicidade metálica.
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