Quedas em idosos com perturbações mentais residentes em unidade de longa duração
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/10595 |
Resumo: | Resumo Introdução O envelhecimento da população bem como a sua maior longevidade tem revelado o aumento de pessoas frágeis e com pluripatologia onde se insere a perturbação mental, seja por doença primária seja secundária, facto que justifica as altas taxas de institucionalização. Estamos perante um ciclo de dificuldades que importa controlar, conscientes que não se pode evitar de todo. A terapêutica medicamentosa provoca, colateralmente, efeitos que estão associados a outros riscos nomeadamente ao das quedas. Este é um fenómeno reconhecido pelas instâncias internacionais e nacionais com sendo um importante problema de saúde com repercussões na funcionalidade e na qualidade de vida da pessoa, além de ter elevados custos socio económicos. Avaliar o risco e estabelecer programas de prevenção de queda é a atitude preventiva mais ajustada face à fragilidade dos utentes. Objetivos Determinar a prevalência de quedas das pessoas idosas com perturbação mental residentes numa unidade de longa duração do Centro de França e os fatores associados. População Idosos com perturbação mental, residentes numa unidade de longa duração do Centro de França. Variáveis: Prevalência de quedas das pessoas idosas com perturbação mental residentes numa unidade de longa duração no Centro de França; características socio demográficas; consumo de medicação; estado mental; AVD. Tipo de estudo Exploratório, transversal Instrumento de colheita de dados: Ficha com dados sociodemográficos; Escala de funcionalidade e risco de queda Instrumento de Colheita de dados. Considerações éticas: foram respeitados os princípios éticos inerentes Resultados revelam uma população envelhecida onde a maioria é mulher (76,3%), viúvo (62,5%). A média de idade é de 83 anos e 50% tem idade entre os 76 e 90 anos. Todos têm défice cognitivo em distintos níveis. A prevalência de queda é de 25%. No que se refere à influência da doença psiquiátrica nos episódios de queda, não se distinguindo entre os diferentes sexos, encontram-se diferenças que nos indicam que quem tem a doença tem um risco de cair 1,69 vezes superior aos que não tem doença psiquiátrica. As mulheres têm 7 vezes mais risco de caírem e as domésticas apresentam maior risco. Os que tomam medicamentos e que já caíram têm entre 7 a 9 medicamentos prescritos Na análise das variáveis relacionadas com o estado mental verifica-se que alterações na atenção, na coerência do discurso, na adequação do comportamento, na orientação espacial e temporal variam na razão inversa das quedas. Conclusão: As pessoas idosas com perturbação mental têm prevalência elevada de quedas e os fatores de risco que mais se realçam são o género (feminino), o consumo de medicamentos e as alterações da consciência de si. Estabelecer programas de monitorização do risco de quedas e controlar as variáveis pessoais e ambientais pode evitar custos pessoais e socioeconómicos e melhorar a qualidade de vida |
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