As dimensões de masculinidade e feminidade na avaliação da personalidade e da psicopatologia : um estudo a partir do MMPI-2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carlos, Mariana Sofia Frazão
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/56288
Resumo: Dissertação de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2021
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spelling As dimensões de masculinidade e feminidade na avaliação da personalidade e da psicopatologia : um estudo a partir do MMPI-2MasculinidadeFeminilidadeIdentidade de géneroPersonalidadeEscala MMPI-2Dissertações de mestrado - 2021Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDissertação de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2021O presente estudo pretendeu explorar a relevância das dimensões de masculinidade e feminidade na avaliação psicológica, em particular quando integradas em instrumentos de avaliação da personalidade e da psicopatologia. Nesse sentido, foi analisada a relação destas dimensões com medidas clínicas e da personalidade, em amostras constituídas por indivíduos com uma orientação sexual e/ou uma vivência de género não-heteronormativa. Desta forma, foi considerada a relação entre as medidas do MMPI-2, em particular as escalas: Masculinidade-Feminidade (Mf), Papel de Género Masculino (GM) e Papel de Género Feminino (GF), e as dimensões de adaptação e de distress psicológico associadas à atitude de resposta, à sintomatologia clínica e a traços de personalidade. Numa primeira análise, foram comparadas duas amostras não-heteronormativas, uma Amostra Cisgénero (N = 32) (i.e., de participantes com género congruente com o seu sexo biológico e orientações não-heterossexuais) e outra Amostra Transgénero (N = 34) (i.e., de participantes com género não-congruente com o sexo biológico e orientações sexuais diversas). Globalmente, os resultados demonstram que os indivíduos transgénero apresentam um padrão de resultados marcado por elevações nas escalas Mf e GF, a par de níveis elevados de distress e de dificuldades de adaptação psicológica. A análise da Amostra Cisgénero, em função da orientação sexual e da assunção da sexualidade dos participantes, não revela diferenças nas escalas Mf, GM e GF, sugerindo que a orientação sexual não influencia a escolha de interesses e características/papéis tradicionais de género. Contudo, os participantes com uma orientação sexual diversa reportam níveis de sofrimento psicológico tendencialmente superiores aos de orientação sexual específica. O mesmo padrão é observado no grupo que não assume globalmente a diferença à heteronormatividade, comparativamente ao grupo que assume. Globalmente a variação dos resultados nestas escalas pode ser explicada pela identidade de género. Além disso, a adoção de um papel mais masculino parece relacionada com maiores níveis de adaptação psicológica, no entanto o sexo masculino enfrenta maiores dificuldades perante a não-heteronormatividade. Estes resultados são discutidos tendo por referência a literatura relativa à temática em estudo.The present study aimed to explore the relevance of the dimensions of masculinity and femininity in psychological assessment, particularly when integrated into personality and psychopathology assessment instruments. In this sense, the relationship of these dimensions with clinical and personality measures was analyzed, in samples consisting in individuals with a sexual orientation and/or a non-heteronormative gender experience. Thus, the relationship between the measures of the MMPI-2 was considered, in particular the scales: MasculinityFemininity (Mf), Masculine Gender Role (GM) and Feminine Gender Role (GF), and the dimensions of adaptation and psychological distress associated with response attitude, clinical symptoms and personality traits. In a first analysis, two non-heteronormative samples were compared, a Cisgender Sample (N = 32) (i.e., participants with gender congruent with their biological sex and nonheterosexual orientations) and a Transgender Sample (N = 34) (i.e., participants with gender non-congruent with biological sex and different sexual orientations). Overall, the results demonstrate that transgender individuals present a pattern of results marked by elevations in the Mf and GF scales, along with high levels of distress and difficulties in psychological adaptation. The analysis of the Cisgender Sample, as a function of the participants' sexual orientation and assumption of sexuality, does not reveal differences in the Mf, GM and GF scales, suggesting that sexual orientation does not influence the choice of interests and traditional gender characteristics/roles. However, participants with a different sexual orientation report levels of psychological distress that tend to be higher than those with a specific sexual orientation. The same pattern is observed in the group that doesn’t globally assume the difference to heteronormativity, compared to the group that does. Overall, the variation in results on these scales can be explained by gender identity. Furthermore, the adoption of a more masculine role seems to be related to higher levels of psychological adaptation, however males face greater difficulties in face of non-heteronormativity. These results are discussed with reference to the literature on the subject under study.Novo, Rosa, 1957-Repositório da Universidade de LisboaCarlos, Mariana Sofia Frazão2023-02-14T11:25:02Z20212021-10-182021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/56288TID:203271556porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:03:47Zoai:repositorio.ul.pt:10451/56288Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:06:50.800910Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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