Enterocolite induzida por proteínas alimentares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz,Cíntia
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Didenko,Irina, Ferreira,Fátima, Inácio,Filipe
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212014000100002
Resumo: A enterocolite induzida por proteínas alimentares (EIPA) é uma hipersensibilidade gastrointestinal alimentar não mediada por IgE, provavelmente mediada por células. O mecanismo fisiopatológico exacto ainda não é conhecido. Os linfócitos intestinais activados pelas proteínas dos alimentos produzem citocinas inflamatórias, o que resulta num aumento da permeabilidade intestinal, malabsorção, dismotilidade, vómitos, diarreia, dor abdominal e má progressão ponderal. O leite de vaca, soja e arroz são as causas mais comuns de EIPA, mas outros cereais, peixes, aves e vegetais também podem estar implicados. O diagnóstico baseia-se principalmente na história clínica e, quando esta não é clara, na prova de provocação oral. A EIPA geralmente é ultrapassada por volta dos três anos de idade. O tratamento consiste na evicção do alimento agressor. A história natural da doença difere consoante o alimento implicado. O objectivo deste artigo é o de rever a epidemiologia, clínica, fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e história natural da EIPA.
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