Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, H.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Montes, A., Novais, M., Brandão, O., Valente, F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.16/1847
Resumo: Introdução: A Hemocromatose Neonatal é uma doença hepática rara de início intrauterino, definida por insuficiência hepática neonatal associada a siderose extra-hepática. A doença hepática gestacional aloimune foi estabelecida como causa da lesão hepática fetal. Atualmente, não existe uma abordagem eficaz para o diagnóstico prénatal. Caso Clínico: Grávida de 23 anos apresentou às 32 semanas de gestação oligohidrâmnios e focos hepáticos hiperecogénicos. O recém-nascido prematuro desenvolveu falência orgânica multissistémica e faleceu ao segundo dia de vida, apesar de cuidados de suporte intensivos. A autópsia permitiu o diagnóstico de Hemocromatose Neonatal. Conclusão: A identificação ecográfica de focos nodulares hiperecogénicos no fígado fetal pode ser sugestiva de Hemocromatose Neonatal. Investigações adicionais são necessárias para identificar o complexo aloimunitário específico no sangue materno. O estabelecimento do diagnóstico num feto ou recém- -nascido afetado pode ter um grande impacto no prognóstico da doença e no desfecho de futuras gravidezes.
id RCAP_5b45e71cb59e0ee450aa74dd1dc7963a
oai_identifier_str oai:repositorio.chporto.pt:10400.16/1847
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?diagnóstico prénatalecografia fetalhemocromatose neonatalIntrodução: A Hemocromatose Neonatal é uma doença hepática rara de início intrauterino, definida por insuficiência hepática neonatal associada a siderose extra-hepática. A doença hepática gestacional aloimune foi estabelecida como causa da lesão hepática fetal. Atualmente, não existe uma abordagem eficaz para o diagnóstico prénatal. Caso Clínico: Grávida de 23 anos apresentou às 32 semanas de gestação oligohidrâmnios e focos hepáticos hiperecogénicos. O recém-nascido prematuro desenvolveu falência orgânica multissistémica e faleceu ao segundo dia de vida, apesar de cuidados de suporte intensivos. A autópsia permitiu o diagnóstico de Hemocromatose Neonatal. Conclusão: A identificação ecográfica de focos nodulares hiperecogénicos no fígado fetal pode ser sugestiva de Hemocromatose Neonatal. Investigações adicionais são necessárias para identificar o complexo aloimunitário específico no sangue materno. O estabelecimento do diagnóstico num feto ou recém- -nascido afetado pode ter um grande impacto no prognóstico da doença e no desfecho de futuras gravidezes.Centro Hospitalar do PortoRepositório Científico do Centro Hospitalar Universitário de Santo AntónioLopes, H.Montes, A.Novais, M.Brandão, O.Valente, F.2015-09-01T11:01:16Z2015-062015-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.16/1847porNascer e Crescer 2015; 24(2):88-900872-0754info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-20T10:57:48Zoai:repositorio.chporto.pt:10400.16/1847Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:38:10.471084Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
title Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
spellingShingle Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
Lopes, H.
diagnóstico prénatal
ecografia fetal
hemocromatose neonatal
title_short Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
title_full Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
title_fullStr Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
title_full_unstemmed Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
title_sort Diagnóstico Prénatal de Hemocromatose Neonatal: Será possível?
author Lopes, H.
author_facet Lopes, H.
Montes, A.
Novais, M.
Brandão, O.
Valente, F.
author_role author
author2 Montes, A.
Novais, M.
Brandão, O.
Valente, F.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Centro Hospitalar Universitário de Santo António
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, H.
Montes, A.
Novais, M.
Brandão, O.
Valente, F.
dc.subject.por.fl_str_mv diagnóstico prénatal
ecografia fetal
hemocromatose neonatal
topic diagnóstico prénatal
ecografia fetal
hemocromatose neonatal
description Introdução: A Hemocromatose Neonatal é uma doença hepática rara de início intrauterino, definida por insuficiência hepática neonatal associada a siderose extra-hepática. A doença hepática gestacional aloimune foi estabelecida como causa da lesão hepática fetal. Atualmente, não existe uma abordagem eficaz para o diagnóstico prénatal. Caso Clínico: Grávida de 23 anos apresentou às 32 semanas de gestação oligohidrâmnios e focos hepáticos hiperecogénicos. O recém-nascido prematuro desenvolveu falência orgânica multissistémica e faleceu ao segundo dia de vida, apesar de cuidados de suporte intensivos. A autópsia permitiu o diagnóstico de Hemocromatose Neonatal. Conclusão: A identificação ecográfica de focos nodulares hiperecogénicos no fígado fetal pode ser sugestiva de Hemocromatose Neonatal. Investigações adicionais são necessárias para identificar o complexo aloimunitário específico no sangue materno. O estabelecimento do diagnóstico num feto ou recém- -nascido afetado pode ter um grande impacto no prognóstico da doença e no desfecho de futuras gravidezes.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-09-01T11:01:16Z
2015-06
2015-06-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.16/1847
url http://hdl.handle.net/10400.16/1847
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Nascer e Crescer 2015; 24(2):88-90
0872-0754
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro Hospitalar do Porto
publisher.none.fl_str_mv Centro Hospitalar do Porto
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133643367514112