Qualidade do ar interior em estabelecimentos da restauração após a entrada em vigor da lei portuguesa de controlo do tabagismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/15446 |
Resumo: | Um estudo efectuado na cidade de Braga, em Fevereiro de 2008 (pouco tempo depois da entrada em vigor da lei n.º 37/2007 de 14 de Agosto de controlo do tabagismo), no sector da restauração e similares, revelou que há proprietários desses estabelecimentos que permitem que se fume no interior. Este facto levantou o problema de saber qual a concentração de nicotina (indicadora da poluição por fumo do tabaco) presente no ar nesses locais. Participantes e método: A qualidade do ar foi avaliada em Março de 2009, em 6 locais de restauração e similares, da cidade de Braga: 2 restaurantes com menos de 100 m 2 que permitem que se fume no interior; 2 cafés com menos de 100 m 2 (um café que permite que se fume no interior e outro que proíbe o consumo); um bar nocturno com menos de 100 m 2 para fumadores e uma discoteca com uma área para fumadores e outra para não fumadores, separadas por uma cortina de ar. A medição da fase de vapor de nicotina no ar foi feita por monitorização activa, através da utilização de monitores, segundo o método aplicado por Hammond 1. As partículas (PM 2,5) foram medidas com um medidor Side Pack. Resultados: A concentração média de nicotina presente no interior dos restaurantes e no café onde é permitido fumar foi de 6,29 mg/m 3, enquanto que no interior do café onde é proibido fumar foi de 1,1 μg/m 3. A concentração de nicotina no "bar" apresenta um valor bastante elevado (9,42 μg/m 3). Na discoteca, a concentração de nicotina é a mais elevada registada em espaços fechados (19,1 μg/m 3 na área em que é proibido fumar e 10,2 μg/m 3 na área para fumadores). Conclusões: Os resultados sugerem que em locais da hotelaria (restaurantes e similares), onde é permitido fumar, há uma elevada contaminação do ar por Fumo Ambiental do Tabaco, à qual estão particularmente expostos os trabalhadores. Mais estudos são necessários para clarificar a situação do consumo de tabaco no sector da restauração. |
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Qualidade do ar interior em estabelecimentos da restauração após a entrada em vigor da lei portuguesa de controlo do tabagismoIndoor air quality in hospitality venues after the implementation of the Portuguese tobacco control lawFumo ambiental do tabacoControlo do tabagismoSaúde públicaPublic healthSecond hand smokeTobacco controlUm estudo efectuado na cidade de Braga, em Fevereiro de 2008 (pouco tempo depois da entrada em vigor da lei n.º 37/2007 de 14 de Agosto de controlo do tabagismo), no sector da restauração e similares, revelou que há proprietários desses estabelecimentos que permitem que se fume no interior. Este facto levantou o problema de saber qual a concentração de nicotina (indicadora da poluição por fumo do tabaco) presente no ar nesses locais. Participantes e método: A qualidade do ar foi avaliada em Março de 2009, em 6 locais de restauração e similares, da cidade de Braga: 2 restaurantes com menos de 100 m 2 que permitem que se fume no interior; 2 cafés com menos de 100 m 2 (um café que permite que se fume no interior e outro que proíbe o consumo); um bar nocturno com menos de 100 m 2 para fumadores e uma discoteca com uma área para fumadores e outra para não fumadores, separadas por uma cortina de ar. A medição da fase de vapor de nicotina no ar foi feita por monitorização activa, através da utilização de monitores, segundo o método aplicado por Hammond 1. As partículas (PM 2,5) foram medidas com um medidor Side Pack. Resultados: A concentração média de nicotina presente no interior dos restaurantes e no café onde é permitido fumar foi de 6,29 mg/m 3, enquanto que no interior do café onde é proibido fumar foi de 1,1 μg/m 3. A concentração de nicotina no "bar" apresenta um valor bastante elevado (9,42 μg/m 3). Na discoteca, a concentração de nicotina é a mais elevada registada em espaços fechados (19,1 μg/m 3 na área em que é proibido fumar e 10,2 μg/m 3 na área para fumadores). Conclusões: Os resultados sugerem que em locais da hotelaria (restaurantes e similares), onde é permitido fumar, há uma elevada contaminação do ar por Fumo Ambiental do Tabaco, à qual estão particularmente expostos os trabalhadores. Mais estudos são necessários para clarificar a situação do consumo de tabaco no sector da restauração.(undefined)ElsevierUniversidade do MinhoPrecioso, JoséLopez, Maria JoséFernández, EsteveNebot, Manel20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/15446por0870-902510.1016/S0870-9025(11)70004-9info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T11:57:47Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/15446Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:47:27.863373Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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