Motivação e vitalidade no green exercise em contextos de treino personalizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobato, Ivan Filipe Gomes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/12723
Resumo: Objectivo: Em contexto pandémico observou-se um aumento do número de pessoas a realizar exercício físico (EF) ao ar livre, nomeadamente, em contexto de treino personalizado (TP). São vários os estudos que invocam os benefícios de se treinar ao ar livre e em contacto com a natureza (green exercise). Contudo, será que em termos motivacionais o green exercise acrescenta algum tipo de benefício ou vantagem para os seus praticantes, nomeadamente em contexto de TP? Com o presente trabalho pretendeu-se, através da realização de uma revisão rápida e sistemática da literatura (RRSL) sobre o tema, investigar as vantagens do green exercise comparativamente ao EF realizado em ambiente indoor e, através de um estudo transversal, analisar a associação entre as satisfações/frustrações das NPB, os tipos de motivação e a vitalidade, com o ambiente de prática de EF em contexto de TP, usando o modelo teórico da Teoria da Autodeterminação (TAD). Método: Realizou-se uma RRSL, na qual foram analisados estudos experimentais e observacionais que demostrassem as vantagens do green exercise comparativamente à realização do EF em ambiente indoor, relativamente a factores físicos e psicológicos, segundo os critérios de elegibilidade. A pesquisa bibliográfica foi realizada através das bases de dados online - SPORTDiscus, PsycINFO e PubMed, tendo como referência modelo PICO, de acordo com as recomendações PRISMA. Com base no resultado da RRSL, realizou-se um estudo transversal, no qual foi aplicado questionários online para avaliar os tipos de motivação, as necessidades psicológicas básicas (NPB) e os sentimentos de percepção da vitalidade. Obteve se uma amostra de 52 participantes com idade média de 38,60 ±8,97 anos (25 praticantes de green exercise, 27 de indoor exercise). Para a análise estatística realizaram-se os testes T– Student e Mann-Whitney, Spearmam’s rho e, regressão linear múltipla, após aplicação dos testes de normalidade Shapiro-Wilk e de consistência interna Alfa de Cronbach. Resultados: Na RRSL foram incluídos 16 estudos (6 transversais e 10 experimentais), dos quais 7 abordaram apenas ao green exercise e 9 fizeram a comparação entre ambos os ambientes. No que diz respeito à comparação entre ambientes de prática de treino, parece que ambos privilegiam a promoção de uma motivação interna através da satisfação das NPB. O green exercise através dos maiores níveis de vitalidade, bem-estar e humor e o indoor exercise por estar associado a maior autoconfiança e eficácia. Analisando o conceito green exercise isoladamente, o mesmo aparece associado à satisfação das NPB de autonomia e relacionamento, a objectivos intrínsecos, à vitalidade, à saúde mental e pelos efeitos restaurativos que provoca nos seus praticantes. O estudo transversal não demonstrou existir diferenças estatisticamente significativas entre os grupos green exercise e indoor exercise, relativamente à satisfação e frustração das NPB, aos tipos de motivação e à vitalidade. Sem diferenciação de ambientes de treino, verificou-se uma associação positiva entre a satisfação das três NPB, a motivação autónoma e a vitalidade, tal como fundamentado pela TAD. Das variáveis analisadas, a satisfação da autonomia e da competência são as que conseguem justificar uma motivação mais autodeterminada. Entre as frustrações das NPB e a motivação controlada não se verificaram associações significativa. A satisfação da competência foi a única variável preditora da vitalidade. Conclusão: Verificou-se nos dois estudos que os ambientes de treino estudados parecem não ser elementos determinantes para haver diferenças motivacionais entre os praticantes de EF. A RRSL revelou que tanto o green exercise como o indoor exercise privilegiam a promoção de uma motivação autónoma através da satisfação das NPB, o primeiro através de maiores níveis de vitalidade, bem-estar e humor, e o segundo por estar associado a maior autoconfiança e eficácia. No estudo transversal não se detectaram diferenças significativas nas variáveis entre os grupos. De um modo geral, os princípios defendidos pela TAD foram verificados nos resultados do estudo transversal que se realizou, nomeadamente, que a satisfação das NPB está associada a uma motivação mais autónoma e a maior percepção de vitalidade. A TAD mostrou assim, ser uma ferramenta essencial para que os personal trainers melhorem os processos motivacionais dos seus alunos, aumentando os seus níveis de adesão à prática de EF.
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Com o presente trabalho pretendeu-se, através da realização de uma revisão rápida e sistemática da literatura (RRSL) sobre o tema, investigar as vantagens do green exercise comparativamente ao EF realizado em ambiente indoor e, através de um estudo transversal, analisar a associação entre as satisfações/frustrações das NPB, os tipos de motivação e a vitalidade, com o ambiente de prática de EF em contexto de TP, usando o modelo teórico da Teoria da Autodeterminação (TAD). Método: Realizou-se uma RRSL, na qual foram analisados estudos experimentais e observacionais que demostrassem as vantagens do green exercise comparativamente à realização do EF em ambiente indoor, relativamente a factores físicos e psicológicos, segundo os critérios de elegibilidade. A pesquisa bibliográfica foi realizada através das bases de dados online - SPORTDiscus, PsycINFO e PubMed, tendo como referência modelo PICO, de acordo com as recomendações PRISMA. Com base no resultado da RRSL, realizou-se um estudo transversal, no qual foi aplicado questionários online para avaliar os tipos de motivação, as necessidades psicológicas básicas (NPB) e os sentimentos de percepção da vitalidade. Obteve se uma amostra de 52 participantes com idade média de 38,60 ±8,97 anos (25 praticantes de green exercise, 27 de indoor exercise). Para a análise estatística realizaram-se os testes T– Student e Mann-Whitney, Spearmam’s rho e, regressão linear múltipla, após aplicação dos testes de normalidade Shapiro-Wilk e de consistência interna Alfa de Cronbach. Resultados: Na RRSL foram incluídos 16 estudos (6 transversais e 10 experimentais), dos quais 7 abordaram apenas ao green exercise e 9 fizeram a comparação entre ambos os ambientes. No que diz respeito à comparação entre ambientes de prática de treino, parece que ambos privilegiam a promoção de uma motivação interna através da satisfação das NPB. O green exercise através dos maiores níveis de vitalidade, bem-estar e humor e o indoor exercise por estar associado a maior autoconfiança e eficácia. Analisando o conceito green exercise isoladamente, o mesmo aparece associado à satisfação das NPB de autonomia e relacionamento, a objectivos intrínsecos, à vitalidade, à saúde mental e pelos efeitos restaurativos que provoca nos seus praticantes. O estudo transversal não demonstrou existir diferenças estatisticamente significativas entre os grupos green exercise e indoor exercise, relativamente à satisfação e frustração das NPB, aos tipos de motivação e à vitalidade. Sem diferenciação de ambientes de treino, verificou-se uma associação positiva entre a satisfação das três NPB, a motivação autónoma e a vitalidade, tal como fundamentado pela TAD. Das variáveis analisadas, a satisfação da autonomia e da competência são as que conseguem justificar uma motivação mais autodeterminada. Entre as frustrações das NPB e a motivação controlada não se verificaram associações significativa. A satisfação da competência foi a única variável preditora da vitalidade. Conclusão: Verificou-se nos dois estudos que os ambientes de treino estudados parecem não ser elementos determinantes para haver diferenças motivacionais entre os praticantes de EF. A RRSL revelou que tanto o green exercise como o indoor exercise privilegiam a promoção de uma motivação autónoma através da satisfação das NPB, o primeiro através de maiores níveis de vitalidade, bem-estar e humor, e o segundo por estar associado a maior autoconfiança e eficácia. No estudo transversal não se detectaram diferenças significativas nas variáveis entre os grupos. De um modo geral, os princípios defendidos pela TAD foram verificados nos resultados do estudo transversal que se realizou, nomeadamente, que a satisfação das NPB está associada a uma motivação mais autónoma e a maior percepção de vitalidade. A TAD mostrou assim, ser uma ferramenta essencial para que os personal trainers melhorem os processos motivacionais dos seus alunos, aumentando os seus níveis de adesão à prática de EF.Objective: In the pandemic context, an increase in the number of people doing physical exercise (PE) outdoors has been observed, particularly in the context of personalized training (PT). There are several studies claiming the benefits of training outdoors and in contact with nature (green exercise). However, in motivational terms, does green exercise add any benefit or advantage to its practitioners, particularly in the context of PT? This study aimed, through a systematic literature review (SLR) on the subject, to investigate the advantages of green exercise compared to indoor PE and, through a cross-sectional study, to analyze the motivational differences between the two environments in the context of PT, using the theoretical model of the Self-Determination Theory (SDT). Method: An SLR was conducted in which experimental and observational studies were analyzed that demonstrated the advantages of green exercise compared to the performance of indoor PE, regarding physical and psychological factors, according to the eligibility criteria. The literature search was performed through online databases - SPORTDiscus, PsycINFO and PubMed, using the PICO model as reference, according to PRISMA recommendations. Based on the result of RSL, a cross-sectional study was conducted, in which online questionnaires were applied to assess the types of motivation, basic psychological needs (BPS) and feelings of perceived vitality. We obtained a sample of 52 participants with a mean age of 38.60 ±8.97 years (25 green exercisers, 27 indoor exercisers). For the statistical analysis were carried out T Student and Mann-Whitney tests, Spearmam's rho and multiple linear regression, after applying the Shapiro-Wilk normality test and Cronbach's Alpha internal consistency test. Results: In the RSL 16 studies were included (6 cross-sectional and 10 experimental), of which 7 addressed only to green exercise and 9 made the comparison between both environments. Regarding the comparison between training practice environments, it seems that both favor the promotion of internal motivation through the satisfaction of NPB. Green exercise through higher levels of vitality, well-being and mood, and indoor exercise because it is associated with higher self-confidence and effectiveness. Analyzing the green exercise concept alone, it appears associated with the satisfaction of the BNPs of autonomy and relationships, intrinsic goals, vitality, mental health, and by the restorative effects it provokes in its practitioners. The cross sectional study showed no statistically significant differences between green exercise and indoor exercise groups, regarding BNP satisfaction and frustration, types of motivation and vitality. Without differentiation of training environments, there was a positive association between satisfaction of the three NPB, autonomous motivation and vitality, as substantiated by SDT. Of the variables analyzed, autonomy and competence satisfaction are the ones that can justify a more self-determined motivation. Between NPB frustrations and controlled motivation there were no significant associations. Competence satisfaction was the only variable predictive of vitality. Conclusion: It was verified in both studies that the training environments studied seem not to be determinant elements for motivational differences among PA practitioners. The RSL revealed that both green exercise and indoor exercise privilege the promotion of an autonomous motivation through the satisfaction of NPB, the first through higher levels of vitality, well-being and mood, and the second for being associated with higher self-confidence and effectiveness. In the cross-sectional study, no significant differences were found in the variables between the groups. In general, the principles advocated by SDT were verified in the results of the cross sectional study that was conducted, namely, that BNP satisfaction is associated with more autonomous motivation and higher perceived vitality. Thus, SDT proved to be an essential tool for personal trainers to improve the motivational processes of their students, increasing their levels of adherence to the practice of PE.2022-02-23T10:28:32Z2021-01-01T00:00:00Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/12723TID:202928071porLobato, Ivan Filipe Gomesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:05:07Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12723Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:57.041292Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Objectivo: Em contexto pandémico observou-se um aumento do número de pessoas a realizar exercício físico (EF) ao ar livre, nomeadamente, em contexto de treino personalizado (TP). São vários os estudos que invocam os benefícios de se treinar ao ar livre e em contacto com a natureza (green exercise). Contudo, será que em termos motivacionais o green exercise acrescenta algum tipo de benefício ou vantagem para os seus praticantes, nomeadamente em contexto de TP? Com o presente trabalho pretendeu-se, através da realização de uma revisão rápida e sistemática da literatura (RRSL) sobre o tema, investigar as vantagens do green exercise comparativamente ao EF realizado em ambiente indoor e, através de um estudo transversal, analisar a associação entre as satisfações/frustrações das NPB, os tipos de motivação e a vitalidade, com o ambiente de prática de EF em contexto de TP, usando o modelo teórico da Teoria da Autodeterminação (TAD). Método: Realizou-se uma RRSL, na qual foram analisados estudos experimentais e observacionais que demostrassem as vantagens do green exercise comparativamente à realização do EF em ambiente indoor, relativamente a factores físicos e psicológicos, segundo os critérios de elegibilidade. A pesquisa bibliográfica foi realizada através das bases de dados online - SPORTDiscus, PsycINFO e PubMed, tendo como referência modelo PICO, de acordo com as recomendações PRISMA. Com base no resultado da RRSL, realizou-se um estudo transversal, no qual foi aplicado questionários online para avaliar os tipos de motivação, as necessidades psicológicas básicas (NPB) e os sentimentos de percepção da vitalidade. Obteve se uma amostra de 52 participantes com idade média de 38,60 ±8,97 anos (25 praticantes de green exercise, 27 de indoor exercise). Para a análise estatística realizaram-se os testes T– Student e Mann-Whitney, Spearmam’s rho e, regressão linear múltipla, após aplicação dos testes de normalidade Shapiro-Wilk e de consistência interna Alfa de Cronbach. Resultados: Na RRSL foram incluídos 16 estudos (6 transversais e 10 experimentais), dos quais 7 abordaram apenas ao green exercise e 9 fizeram a comparação entre ambos os ambientes. No que diz respeito à comparação entre ambientes de prática de treino, parece que ambos privilegiam a promoção de uma motivação interna através da satisfação das NPB. O green exercise através dos maiores níveis de vitalidade, bem-estar e humor e o indoor exercise por estar associado a maior autoconfiança e eficácia. Analisando o conceito green exercise isoladamente, o mesmo aparece associado à satisfação das NPB de autonomia e relacionamento, a objectivos intrínsecos, à vitalidade, à saúde mental e pelos efeitos restaurativos que provoca nos seus praticantes. O estudo transversal não demonstrou existir diferenças estatisticamente significativas entre os grupos green exercise e indoor exercise, relativamente à satisfação e frustração das NPB, aos tipos de motivação e à vitalidade. Sem diferenciação de ambientes de treino, verificou-se uma associação positiva entre a satisfação das três NPB, a motivação autónoma e a vitalidade, tal como fundamentado pela TAD. Das variáveis analisadas, a satisfação da autonomia e da competência são as que conseguem justificar uma motivação mais autodeterminada. Entre as frustrações das NPB e a motivação controlada não se verificaram associações significativa. A satisfação da competência foi a única variável preditora da vitalidade. Conclusão: Verificou-se nos dois estudos que os ambientes de treino estudados parecem não ser elementos determinantes para haver diferenças motivacionais entre os praticantes de EF. A RRSL revelou que tanto o green exercise como o indoor exercise privilegiam a promoção de uma motivação autónoma através da satisfação das NPB, o primeiro através de maiores níveis de vitalidade, bem-estar e humor, e o segundo por estar associado a maior autoconfiança e eficácia. No estudo transversal não se detectaram diferenças significativas nas variáveis entre os grupos. De um modo geral, os princípios defendidos pela TAD foram verificados nos resultados do estudo transversal que se realizou, nomeadamente, que a satisfação das NPB está associada a uma motivação mais autónoma e a maior percepção de vitalidade. A TAD mostrou assim, ser uma ferramenta essencial para que os personal trainers melhorem os processos motivacionais dos seus alunos, aumentando os seus níveis de adesão à prática de EF.
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