Infecções urinárias diagnosticadas num Serviço de Urgência: dados microbiológicos e implicações na terapêutica e profilaxia
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2006.4736 |
Resumo: | Introdução: A terapêutica antibiótica nas infecções urinárias (IU) é iniciada de modo empírico, tendo em conta as bactérias mais frequentemente isoladas e as respectivas susceptibilidades aos antibióticos. A vigilância institucional contínua é indispensável para que as propostas terapêuticas iniciais possam ter maior probabilidade de eficácia. Objectivo: Analisar a susceptibilidade das bactérias responsáveis por IU diagnosticadas no nosso Serviço de Urgência (SU). Material e Métodos: Análise retrospectiva das bactérias isoladas nas IU diagnosticadas no SU em 2003 e 2004 e respectivos antibiogramas. Resultados: Os germens mais frequentemente isolados foram E. coli (550 casos, 72%), P. mirabilis (115, 15%) e E. faecalis (42, 5.5%). Os dados microbiológicos revelam que a susceptibilidade das duas bactérias mais frequentes (E. coli e P. mirabilis) é muito boa e em valores equivalentes (97 e 98%) para o cefuroxime e para a associação amoxicilina com ácido clavulânico. Conclusão: O cefuroxime e a amoxicilina com ácido clavulânico são, na nossa experiência, os melhores antibióticos para a terapêutica empírica das IU. A eficácia dos fármacos habitualmente usados na profilaxia pode não ter a eficácia pretendida. |
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Infecções urinárias diagnosticadas num Serviço de Urgência: dados microbiológicos e implicações na terapêutica e profilaxiaOriginal articlesIntrodução: A terapêutica antibiótica nas infecções urinárias (IU) é iniciada de modo empírico, tendo em conta as bactérias mais frequentemente isoladas e as respectivas susceptibilidades aos antibióticos. A vigilância institucional contínua é indispensável para que as propostas terapêuticas iniciais possam ter maior probabilidade de eficácia. Objectivo: Analisar a susceptibilidade das bactérias responsáveis por IU diagnosticadas no nosso Serviço de Urgência (SU). Material e Métodos: Análise retrospectiva das bactérias isoladas nas IU diagnosticadas no SU em 2003 e 2004 e respectivos antibiogramas. Resultados: Os germens mais frequentemente isolados foram E. coli (550 casos, 72%), P. mirabilis (115, 15%) e E. faecalis (42, 5.5%). Os dados microbiológicos revelam que a susceptibilidade das duas bactérias mais frequentes (E. coli e P. mirabilis) é muito boa e em valores equivalentes (97 e 98%) para o cefuroxime e para a associação amoxicilina com ácido clavulânico. Conclusão: O cefuroxime e a amoxicilina com ácido clavulânico são, na nossa experiência, os melhores antibióticos para a terapêutica empírica das IU. A eficácia dos fármacos habitualmente usados na profilaxia pode não ter a eficácia pretendida.Sociedade Portuguesa de Pediatria2014-08-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2006.4736por2184-44532184-3333Rodrigues, FernandaAlves, Ana FlorindaLemos, Luísinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T02:54:50Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/4736Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:24:26.993822Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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