A neutralidade portuguesa na Segunda Guerra Mundial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Telo, António José
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/2048
Resumo: Os responsáveis nacionais tinham uma visão clássica do posicionamento português no mundo. Consideravam que a aliança com a Inglaterra era a sua principal referência e a única garantia da manutenção do Império e das comunicações marítimas. Simplesmente, moderavam esta opinião com a ideia de que Portugal podia e devia obter uma maior margem de manobra dentro da aliança, o que se justificava pela perda de importância da Inglaterra e o crescimento do poder alemão e italiano na Europa. Esta era, pelo menos, a visão de Luís Teixeira de Sampaio e de Oliveira Salazar, embora outras personalidade marcantes para a política externa nacional, como Armindo Monteiro, achassem que a margem de manobra em relação a Londres não era muito maior que a normal e o país não se podia iludir com a ideia que havia uma alternativa à Secular Aliança. Os EUA eram encarados pela generalidade do Governo português como um rival da Europa e temidos pelo seu espírito pragmático e "materialista" e por fomentarem o fim dos Impérios europeus.
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