Noções gerais sobre qualidade do ar interior e síndroma do edifício doente em contexto ocupacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, M.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Oliveira, T., Almeida, A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/33888
Resumo: Introdução/ enquadramento/ objetivos Para além deste tema já ter chamado a atenção dos autores devido a outro artigo publicado nesta revista (“Qualidade do Ar Interior em Lares de Idosos e seus efeitos na Saúde dos Trabalhadores”), mais recentemente um dos presentes autores iniciou funções numa empresa de Call Center, na qual uma percentagem razoável de trabalhadores referia sintomas que associava à Qualidade do Ar Interior (QAI). Surgiu então a necessidade de procurar mais informação, até porque a generalidade da população passa cada vez mais tempo de lazer e de trabalho em zonas fechadas. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica Integrativa, iniciada através de uma pesquisa realizada em março de 2018 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e Academic Search Complete”. Conteúdo Por vezes a valorização do menor gasto energético, conforto térmico e isolamento dos contaminantes exteriores, faz com que se acabe por diminuir a ventilação. Alguns investigadores consideram que os riscos da poluição existente no interior dos edifícios podem ser superiores à do exterior. Para além de parâmetros arquitetónicos, a QAI também depende do comportamento dos ocupantes (hábitos ventilatórios, tabagismo dentro do edifício e escolha dos agentes químicos de limpeza, mobiliário e outros materiais), bem como de questões exteriores, como o clima. A generalidade dos investigadores destaca o monóxido de carbono, ozono, radão, matéria particulada, fibras, agentes biológicos (bactérias, fungos) e pólen; bem como compostos orgânicos voláteis e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Existem indivíduos que detêm particularidades médicas que os tornam mais suscetíveis a alterações na QAI, como a asma e alergias diversas. Conclusões Alguns parâmetros da QAI têm capacidade para causar sintomatologia incomodativa aos trabalhadores e, consequentemente, diminuir a sua qualidade de vida, satisfação e produtividade; potenciando também o absentismo. Logo, os profissionais a exercer na Saúde Ocupacional deveriam ter algumas noções relativas a este tema, de forma a melhor contribuir para atenuar esta questão nos seus clientes.
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spelling Noções gerais sobre qualidade do ar interior e síndroma do edifício doente em contexto ocupacionalGeneral concerns on the quality of interior air and the sick building syndrome in a occupational contextSaúde ocupacionalSaúde do trabalhadorMedicina do trabalhoQualidade do ar interiorSíndroma do edifício doenteOccupational healthWorker healthOccupational medicineIndoor air qualitySick building syndromeIntrodução/ enquadramento/ objetivos Para além deste tema já ter chamado a atenção dos autores devido a outro artigo publicado nesta revista (“Qualidade do Ar Interior em Lares de Idosos e seus efeitos na Saúde dos Trabalhadores”), mais recentemente um dos presentes autores iniciou funções numa empresa de Call Center, na qual uma percentagem razoável de trabalhadores referia sintomas que associava à Qualidade do Ar Interior (QAI). Surgiu então a necessidade de procurar mais informação, até porque a generalidade da população passa cada vez mais tempo de lazer e de trabalho em zonas fechadas. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica Integrativa, iniciada através de uma pesquisa realizada em março de 2018 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e Academic Search Complete”. Conteúdo Por vezes a valorização do menor gasto energético, conforto térmico e isolamento dos contaminantes exteriores, faz com que se acabe por diminuir a ventilação. Alguns investigadores consideram que os riscos da poluição existente no interior dos edifícios podem ser superiores à do exterior. Para além de parâmetros arquitetónicos, a QAI também depende do comportamento dos ocupantes (hábitos ventilatórios, tabagismo dentro do edifício e escolha dos agentes químicos de limpeza, mobiliário e outros materiais), bem como de questões exteriores, como o clima. A generalidade dos investigadores destaca o monóxido de carbono, ozono, radão, matéria particulada, fibras, agentes biológicos (bactérias, fungos) e pólen; bem como compostos orgânicos voláteis e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Existem indivíduos que detêm particularidades médicas que os tornam mais suscetíveis a alterações na QAI, como a asma e alergias diversas. Conclusões Alguns parâmetros da QAI têm capacidade para causar sintomatologia incomodativa aos trabalhadores e, consequentemente, diminuir a sua qualidade de vida, satisfação e produtividade; potenciando também o absentismo. Logo, os profissionais a exercer na Saúde Ocupacional deveriam ter algumas noções relativas a este tema, de forma a melhor contribuir para atenuar esta questão nos seus clientes.Introduction / framework / objectives This theme have drawn the attention of the authors in the past, due to another article published in this magazine (which highlighted the sector of day centers / nursing homes and their employees); more recently one of authors started work in a Call Center company, in which a reasonable percentage of workers referred symptoms associated with Indoor Air Quality (IAQ). The need to search for more information has arisen, since the general population is spending more leisure time and work time in closed areas. Methodology This is an Integrative Bibliographic Review, initiated through a survey conducted in March 2018 in the databases “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina and Academic Search Complete “. Content Sometimes the valorization of the lower energy expenditure, thermal comfort and isolation of the external contaminants, justifies reduced ventilation. Some researchers believe that the risks of indoor pollution may be greater than outside. In addition to architectural parameters, IAQ also depends on occupants behavior (ventilatory habits, smoking inside the building and choice of cleaning agents, furniture and other materials), as well as of external issues such as weather. Most researchers highlight carbon monoxide, ozone, radon, particulate matter, fibers, biological agents (bacteria, fungi) and pollen; as well as volatile organic compounds and polycyclic aromatic hydrocarbons. There are individuals who have medical particularities that make them more susceptible to changes in IAQ, such as asthma and various allergies. Conclusions Some parameters of the Interior Air Quality have the capacity to cause annoying symptomatology to workers and, consequently, decrease their quality of life, satisfaction and productivity, boosting absenteeism. Therefore, professionals working in Occupational Health should have some notions related to this topic, in order to better contribute to attenuate this issue in their clients.Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaSantos, M.Oliveira, T.Almeida, A.2021-06-23T14:09:17Z2018-05-122018-05-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/33888por2183-845310.31252/RPSO.12.05.2018info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:39:25Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/33888Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:27:27.597515Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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