Norton de Matos e o milagre de Tancos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Janeiro, Helena Pinto
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/65620
Resumo: UID/HIS/04209/2013
id RCAP_5c5ac011eaf6c3c86b31083fbe933e84
oai_identifier_str oai:run.unl.pt:10362/65620
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Norton de Matos e o milagre de Tancosentre o mito e a realidadeUID/HIS/04209/2013A consagração do ministro Norton de Matos como o principal obreiro do ‘milagre de Tancos’ que possibilitou que dezenas de milhares de portugueses fossem combater em França durante a I Guerra Mundial, nada teve de acidental. Neste artigo, começaremos por analisar as estratégias de relações públicas e propaganda do ministério da Guerra para promover a imagem da operação de treino militar no polígono militar de Tancos, recorrendo ao cinema, à fotografia e à escrita, usando recursos humanos militares e controlando, de várias formas, os recursos humanos civis, nomeadamente os jornalistas. Controlo que passava por um apertado exercício da censura prévia mas que não esquecia a sedução. De seguida, discutiremos o outro lado da moeda: como a imprensa se posiciona face às notícias e reportagens da preparação militar portuguesa em Tancos. Escolhemos, pelo seu significado simbólico, o caso da cobertura jornalística da parada realizada nos campos de Montalvo a 22 de Julho de 1916. Ironicamente, veremos como o incidente mais significativo entre a imprensa e o governo durante a preparação militar em Tancos ocorrerá precisamente no âmbito desta que foi a maior operação de relações públicas e propaganda jamais organizada pelo exército em Portugal. Veremos como aquele episódio, que levou a um protesto formal da Associação de Classe dos Trabalhadores da Imprensa de Lisboa, não impediu que os enviados especiais da imprensa portuguesa à parada das tropas treinadas em Tancos escrevessem peças em que a reportagem jornalística ia a par da mais pura propaganda patriótica. Nem por isso a opinião pública portuguesa foi conquistada para a causa da guerra, como a correspondência interceptada pela censura no Verão quente de 1916 bem revela, numa demonstração cabal da distância que vai do mito à realidade.Instituto de História Contemporânea (IHC)RUNJaneiro, Helena Pinto2019-04-04T22:14:26Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article13application/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/65620por2183-8607PURE: 12559025info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:31:17Zoai:run.unl.pt:10362/65620Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:34:23.074250Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Norton de Matos e o milagre de Tancos
entre o mito e a realidade
title Norton de Matos e o milagre de Tancos
spellingShingle Norton de Matos e o milagre de Tancos
Janeiro, Helena Pinto
title_short Norton de Matos e o milagre de Tancos
title_full Norton de Matos e o milagre de Tancos
title_fullStr Norton de Matos e o milagre de Tancos
title_full_unstemmed Norton de Matos e o milagre de Tancos
title_sort Norton de Matos e o milagre de Tancos
author Janeiro, Helena Pinto
author_facet Janeiro, Helena Pinto
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Instituto de História Contemporânea (IHC)
RUN
dc.contributor.author.fl_str_mv Janeiro, Helena Pinto
description UID/HIS/04209/2013
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018
2018-01-01T00:00:00Z
2019-04-04T22:14:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10362/65620
url http://hdl.handle.net/10362/65620
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 2183-8607
PURE: 12559025
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 13
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137965391216640