Perfil de pacing nas provas de 5.000 m e 10.000 m do Troféu Brasil de Atletismo 2018
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.22238 |
Resumo: | Este estudo pretendeu analisar os perfis de pacing nas provas de 5.000 m e 10.000 m, masculino e feminino, no Troféu Brasil de Atletismo. Participaram deste estudo 36 corredores de alto nível, sendo 19 mulheres. As provas foram filmadas (iPhone 8 Plus). O dispositivo foi posicionado na parte externa da pista e um cone na borda interna da linha de chegada. Esse procedimento permitiu a aquisição dos tempos parciais. A plotagem do percentual de velocidade média do atleta a cada intervalo de 400 m, foi utilizada para a análise do perfil de pacing. As diferenças entre os intervalos foram analisadas por meio da anova de medidas repetidas. Adotou-se como significância p<0.05. Nas provas femininas de ambas as distâncias, foi empregado o perfil positivo de pacing, nos 5000m (1.200 m - 4.000 m; p=0.003-0.045) e nos 10.000m (2.400 m - 8.400, p= 0.01-0.04). Já nas masculinas, o perfil variado foi adotado na prova de 5.000 m (800 m - 1.600 m, p=0.001-0.019; 3.200m, p=0.00–0.02; últimos 200m, p= 0.027) e o constante nos 10.000 m (p= 0.98). Nessas competições em que o mais importante é a posição de chegada, o comportamento dos adversários pode influenciar a decisão tática. Assim, para ter êxito, os atletas devem se manter no pelotão e acelerar nos metros finais da prova, momento em que ela é definida. |
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Este estudo pretendeu analisar os perfis de pacing nas provas de 5.000 m e 10.000 m, masculino e feminino, no Troféu Brasil de Atletismo. Participaram deste estudo 36 corredores de alto nível, sendo 19 mulheres. As provas foram filmadas (iPhone 8 Plus). O dispositivo foi posicionado na parte externa da pista e um cone na borda interna da linha de chegada. Esse procedimento permitiu a aquisição dos tempos parciais. A plotagem do percentual de velocidade média do atleta a cada intervalo de 400 m, foi utilizada para a análise do perfil de pacing. As diferenças entre os intervalos foram analisadas por meio da anova de medidas repetidas. Adotou-se como significância p<0.05. Nas provas femininas de ambas as distâncias, foi empregado o perfil positivo de pacing, nos 5000m (1.200 m - 4.000 m; p=0.003-0.045) e nos 10.000m (2.400 m - 8.400, p= 0.01-0.04). Já nas masculinas, o perfil variado foi adotado na prova de 5.000 m (800 m - 1.600 m, p=0.001-0.019; 3.200m, p=0.00–0.02; últimos 200m, p= 0.027) e o constante nos 10.000 m (p= 0.98). Nessas competições em que o mais importante é a posição de chegada, o comportamento dos adversários pode influenciar a decisão tática. Assim, para ter êxito, os atletas devem se manter no pelotão e acelerar nos metros finais da prova, momento em que ela é definida. |
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