Osteogénese imperfeita : da etiopatogenia à terapêutica atual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Palha, Andreia Vanessa Ribeiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/28981
Resumo: Dissertação de mestrado integrado em Medicina (Ortopedia), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Osteogénese imperfeita : da etiopatogenia à terapêutica atualGenéticaOsteogénese imperfeitaOrtopediaDissertação de mestrado integrado em Medicina (Ortopedia), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraA osteogénese imperfeita (OI) compreende um grupo clinicamente heterogéneo de distúrbios hereditários do tecido conjuntivo, caracterizado por osteopenia, suscetibilidade a fraturas e deformidades ósseas. É uma doença rara, com um espectro clínico amplo, variando desde múltiplas fraturas in utero e morte perinatal a estatura normal em adulto e baixa incidência de fraturas. O objetivo deste trabalho foi efetuar uma revisão da literatura científica sobre a OI, procurando uma descrição atual da definição, etiopatogenia, apresentação clínica, radiológica e histológica, tratamento e prognóstico, dando ênfase ao papel dos bifosfonatos como um importante aliado terapêutico. Com esse intuito, foi efetuada uma pesquisa bibliográfica na Medline com interface de pesquisa Pubmed referente aos últimos 10 anos. Foram encontrados mais de 550 artigos, dos quais se selecionaram 43, que incluíam matéria relacionada com o objetivo da dissertação. Adicionalmente, foram consultados mais 2 artigos referentes à prática clínica num dos centros de referência a nível nacional para o tratamento da OI. Tradicionalmente, a OI era classificada em 4 tipos (tipos I a IV) e era unicamente associada a defeitos nos genes que codificam o colagénio tipo I. Atualmente, são distinguidos 7 diferentes tipos de OI e, embora os defeitos no colagénio tipo I sejam responsáveis por cerca de 90% dos casos, até à data sabe-se que mais 14 genes estão também envolvidos. O tratamento obriga a um envolvimento multidisciplinar, onde se inclui a ortopedia, com vista à melhoria da qualidade de vida dos doentes. O mais importante avanço terapêutico foi a introdução dos bifosfonatos no tratamento das formas moderadas a severas da OI, alterando a história natural da doença através do aumento da densidade mineral óssea, diminuição da incidência de fraturas, melhoria do tamanho e forma dos corpos vertebrais, alívio da dor musculosquelética e melhoria funcional em doentes. No entanto, no presente, o melhor regime terapêutico e os efeitos adversos a longo prazo da terapêutica com bifosfonatos permanecem desconhecidos, continuando o pamidronato endovenoso cíclico a ser considerado o fármaco de eleição. Não obstante, não existe ainda cura para a OI. A esperança reside em novas opções terapêuticas e na terapia genéticaOsteogenesis imperfecta (OI) comprises a heterogeneous group of heritable disorders of connective-tissue characterized by low bone mass, susceptibility to bone fractures and skeletal deformities. It is rare and presents a wide spectrum of clinical expression, ranging from multiple fracturing in utero and perinatal death to normal adult stature and a low fracture incidence. The aim of this thesis was to perform a review of the scientific literature about OI, looking for a current description of OI’s definition, its ethipathogeny, clinical, radiological and histological presentation, treatment and prognosis with special attention given to bisphosphonates as an important therapeutic agent. For this purpose, a bibliographic research about the last 10 years was conducted in Medline via Pubmed interface. More than 550 articles were found of whom 43 were selected, which included data about the aim of this thesis. In addition, 2 more articles related to the clinical practice in one of the national reference centers in the treatment of OI, were used in this review. Traditionally OI was classified into 4 types (types I to IV) and was only due to a defect in the genes encoding collagen type I. Nowadays these classification evolved to 7 different types of OI and although the defects in the collagen type I comprises approximately 90% of the cases, until today it is known that more 14 genes are involved. The management of OI includes multidisciplinary input which includes orthopedics, to improve the quality of patients’ life. The most important therapeutic advance was the introduction of bisphosphonate treatment for moderate to severe forms of OI, changing the course of disease through increasing bone mineral density, decreasing fracture incidence, improving vertebral bodies’ size and shape, relieving musculoskeletal pain and functional improve. However, at present, the best treatment regimen and the long-term consequences of bisphosphonates therapy are unknown, and periodic intravenous pamidronate remains the standard drug. Nevertheless, there is still no cure for OI. Hope lies in new therapeutic options and gene based therapy2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/28981http://hdl.handle.net/10316/28981TID:201627450porPalha, Andreia Vanessa Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T09:31:25Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/28981Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:55.898679Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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