Re pensar a cidade (pós) industrial construir novos ecossistemas urbanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Catarina Amaral dos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/18047
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre.
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spelling Re pensar a cidade (pós) industrial construir novos ecossistemas urbanosO Barreiro como caso de estudoCentro de investigação e produção alimentarProdução alimentarLiteracia ambientalRequalificaçãoSustentabilidadeCidade pós-industrialFood productionEnvironmental literacyRehabilitationRequalificationSustainabilityPost-industrial cityDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre.Ao longo do último século foram diversas e constantes as alterações nos modelos de cidade, no sistema organizativo da sociedade, nas relações humanas e na forma como as pessoas se relacionam com os centros urbanos. Sendo o clima um dos mais determinantes vetores da vida na Terra tal como a conhecemos, é necessário compreender que a mesma se encontra sujeita a alterações climáticas cujo impacto é crescente e que a longo prazo poderá colocar em causa a continuidade de diversas formas de vida, habitats e das próprias cidades como as conhecemos. Este é um dos temas mais preocupantes da atualidade, tendo vindo a ser amplamente discutido nas comunidades académicas de todo o mundo, isto porque os fenómenos que lhe estão inerentes podem vir a alterar profundamente os territórios urbanos. Como tal, torna-se necessário (re)pensar o papel do arquiteto como interveniente ativo na criação de novas cidades e na reabilitação ou revitalização das já existentes. Mas, como? Qual o papel do arquiteto perante a crise ambiental? De que forma podemos projetar cidades cada vez mais inteligentes, sustentáveis e autossuficientes? Este e o tema central que se procura debater, já que será a linha de pensamento para a fundamentação da proposta apresentada. A área de intervenção, que se pretende analisar, estudar e revitalizar, é o território da cidade do Barreiro, parte integrante do Arco Ribeirinho Sul (ARS) e da Área Metropolitana de Lisboa (AML), e a intervenção neste lugar procura identificar e evidenciar a relação entre os impactos ambientais a que as cidades estão sujeitas e a sua origem: a atividade humana. A industrialização verificada no século XIX e na primeira metade do século XX em diversas cidades de Portugal constitui um fator de expansão urbana, a par da tendência verificada na generalidade dos países industrializados. No entanto, o declínio da atividade industrial acarretou uma indeterminação de territórios urbanos descaracterizados, abandonados, sujeitos a constante renúncia ou demolição de edificado com valor no campo do património industrial. Geraram-se vazios urbanos, periferias envelhecidas e dormitórias, áreas fortemente contaminadas pelas décadas de intensiva atividade industrial, insustentáveis em todas as esferas sociais, económicas e ambientais. Coloca-se então a questão: como podemos (re)pensar estas cidades (pós)industriais num contexto de sustentabilidade e autossuficiência? Num contexto de cidades do futuro, cidades viáveis e que, na impossibilidade de regredir os impactos ambientais gerados, possibilitem no entanto uma redução destes e acima de tudo uma melhor qualidade de vida para os indivíduos que nelas habitam. Trata-se de (re)pensar uma cidade outrora industrial, dinâmica e economicamente sustentável, mas atualmente em decadência e estagnação social, económica e ambiental, numa lógica de cidade autossuficiente e saudável, uma cidade que seja capaz de gerar nela mesma a matéria necessária à sua existência. Uma cidade socialmente justa, economicamente viável e ambientalmente correta.ABSTRACT: Throughout the last century, the changes in city models, in the organizational system of society, in human relations and in the way people relate to urban centers, have been diverse and constant. Climate is one of the most determinant vectors of life on Earth as we know it, so it is necessary to understand how the increasing impact of the climatic changes, which in the long term could produce irreparable damages and put in question the continuity of various forms of life, habitats and the cities as we know them. This is one of the most worrying topics of the current days and has been widely discussed in academic communities around the world, because the environmental phenomenas that may going to change the urban territories profoundly. It becomes necessary to re-think the role of the architect as an active participant in the creation of new cities and the rehabilitation or revitalization of existing ones. But how? How can the architect contribute to the reduction of environmental crisis? How can we design cities more intelligent, sustainable and self-sufficient? This is the central theme of the discussion, since it will be the line of thought for the validity of this proposal. The intervention area, which will be analyzed, studied and revitalized, is the territory of the city of Barreiro, an integral part of the Arco Ribeirinho Sul (ARS) and the Lisbon Metropolitan Area (AML), and the intervention going to try to identify and evidence the relationship between the environmental impacts in the cities and their origin: the human activity. The industrialization process in the nineteenth century and the first half of the twentieth century in several cities of Portugal is a factor of urban expansion, like it happen most of industrialized countries. However, the decline of industrial activity caused a lot of demeaned and abandoned urban territories that cause the constant renunciation or demolition of buildings with industrial patrimony value. Urban voids are generated, old and dormitory peripheries, areas heavily contaminated by decades of intensive industrial activity, unsustainable in all social, economic and environmental spheres. So, the question is: how can we (re)think these (post)industrial cities in a context of sustainability and self-sufficiency? In a context of cities of the future and viable cities and, in the impossibility of regressing the environmental impacts, they can contribute for the reduction of them and give better quality of life for the population of that cities. The purpose is the (re)thinking of a city that was once industrial, dynamically and economically sustainable, but nowadays is socially, economically and environmentally decadent and stagnat, in a logic of a self-sufficient and healthy city, a city that is capable of generating in itself the substance necessary for her own existence. A city that is socially just, economically viable and environmentally correct.Universidade de Lisboa, Faculdade de ArquiteturaAlmeida, Paulo Manuel dos Santos Pereira deLeite, António Miguel Neves da Silva Santos, coorientadorRepositório da Universidade de LisboaReis, Catarina Amaral dos2019-06-14T14:37:06Z2018-12-112018-12-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/18047porREIS, Catarina Amaral dos - Re pensar a cidade (pós) industrial construir novos ecossistemas urbanos : o Barreiro como caso de estudo : centro de investigação e produção alimentar .- Lisboa: FA, 2018. Dissertação de Mestrado.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:47:40Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/18047Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:03:09.990773Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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