Colecionando memórias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/4682 |
Resumo: | A noção de tempo cada vez mais curto, embora ele continue sendo o mesmo, dilui a presença física das relações sociais e caminha para relações conectadas, mediadas pelas ferramentas eletrônicas, distantes, embora haja uma ideia ainda fortemente difundida pelas redes sociais cuja filosofia é a de conectar e aproximar pessoas. Quero chamar a atenção para um sintoma da literatura que está de acordo com o cotidiano nosso de cada dia e me pergunto: Se a memória é o antídoto dessa falência do tempo, então, por que esse recurso é tão empregado, hoje, nas produções literárias e nos discursos das redes sociais? Seriam essas plataformas virtuais grandes coleções de memórias aliadas a esse recurso? não seriam eles grandes arquivos na “nuvem”? |
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Colecionando memóriasMemóriaLiteratura contemporâneaCiberespaçoColeçãoRedes sociaisMemoryContemporary literatureCyberspaceCollectionSocial networksA noção de tempo cada vez mais curto, embora ele continue sendo o mesmo, dilui a presença física das relações sociais e caminha para relações conectadas, mediadas pelas ferramentas eletrônicas, distantes, embora haja uma ideia ainda fortemente difundida pelas redes sociais cuja filosofia é a de conectar e aproximar pessoas. Quero chamar a atenção para um sintoma da literatura que está de acordo com o cotidiano nosso de cada dia e me pergunto: Se a memória é o antídoto dessa falência do tempo, então, por que esse recurso é tão empregado, hoje, nas produções literárias e nos discursos das redes sociais? Seriam essas plataformas virtuais grandes coleções de memórias aliadas a esse recurso? não seriam eles grandes arquivos na “nuvem”?The notion of time has becoming shorter, though it remains the same, the time dilutes the physical presence of social relationships and heading towards to connect relationships mediated by electronic tools, distant, although there is still a strongly idea diffused through social networks whose philosophy is connecting and bringing people together. I want to draw attention to a symptom of the literature, which is in agreement with our daily routine and I wonder if the memory is the antidote to this bankruptcy of time, then, why this feature is so employed today in the literary productions and the discourse of social networks? Are these virtual platforms large collections of memories combined with this feature? Would they not be large files in the “cloud”?Edições Universidade Fernando PessoaRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaSanta, Everton Vinicius de2015-03-20T18:42:11Z2014-01-01T00:00:00Z2014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/4682porCibertextualidades. Porto. ISSN 1646-4435. 6 (2014) 17-30.1646-4435info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:04:01Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/4682Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:41:31.250684Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A noção de tempo cada vez mais curto, embora ele continue sendo o mesmo, dilui a presença física das relações sociais e caminha para relações conectadas, mediadas pelas ferramentas eletrônicas, distantes, embora haja uma ideia ainda fortemente difundida pelas redes sociais cuja filosofia é a de conectar e aproximar pessoas. Quero chamar a atenção para um sintoma da literatura que está de acordo com o cotidiano nosso de cada dia e me pergunto: Se a memória é o antídoto dessa falência do tempo, então, por que esse recurso é tão empregado, hoje, nas produções literárias e nos discursos das redes sociais? Seriam essas plataformas virtuais grandes coleções de memórias aliadas a esse recurso? não seriam eles grandes arquivos na “nuvem”? |
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