Política Europeia de Vizinhança: práticas imperiais na fronteira com o «outro»?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Vanda Amaro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/101724
Resumo: Os desafios securitários do pós Guerra Fria levaram a União Europeia (UE) a dotar-se de uma dimensão de política externa que visa garantir a sua segurança e estabilidade. Para tal, exporta o modelo neoliberal, que a rege internamente, espelhando a crença de que democracias economicamente interdependentes não fazem a guerra entre si. Este modelo de atuação é criticado por reproduzir práticas imperiais, que promovem a manutenção de um status quo global favorável à UE e criam assimetrias. Assentes numa conceção binária que opõe insiders e outsiders, estas práticas projetam a UE como um poder superior, cuja sobrevivência depende da civilização da sua periferia.
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