De dependentes da Estaco a dependentes do Estado: Desemprego de meia-idade e o Estado social como último reduto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Pedro
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/33808
https://doi.org/10.4000/rccs.758
Resumo: Traçam-se as grandes linhas de um modelo de análise das experiências do desemprego, prestando‑se particular atenção a um dos seus pilares: os mediadores de compensação. No âmbito dos mediadores de compensação, analisa-se a função que o Estado social desempenha na organização de estratégias de adaptação à privação de emprego por parte dos desempregados de uma cerâmica de Coimbra, a Estaco, que encerrou em 2001. A posição central que desempenha o Estado social permite que se perspective o desemprego de meia-idade como um acontecimento que compromete a capacidade dos indivíduos para assegurar a sua autonomia financeira e que amplifica a função social do Estado.
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