A aveleira pode tornar-se uma espécie importante na fruticultura Nacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/26972 |
Resumo: | A aveleira tem alguma expressão comercial no centro e norte de Portugal. No litoral, com maior precipitação e humidade atmosférica, ela pode ser cultivada a baixa altitude enquanto no interior é cultivada a cotas mais elevadas. Contudo, onde se afigura como uma interessante alternativa cultural é no interior, acima da cota 600 m, onde faltam alternativas culturais. A esta cota cultivou-se centeio no passado, mas no presente esta cultura não tem relevância. Como arbóreas cultiva-se apenas o castanheiro. Ainda que com enormes problemas fitossanitários, o elevado valor da castanha tem levado os agricultores a insistir nesta cultura. Acima de 600 m, a maioria dos solos tem declive acentuado, mas uma parte aceita a instalação de um pomar em moldes e com mecanização equivalente ao que se faz hoje nos soutos, no amendoal e no olival tradicional. No interior centro e norte as possibilidades de regadio são remotas. Contudo, tal como castanheiro, amendoeira e oliveira, a aveleira pode ser cultivada em sequeiro. Daí a importância em instalar a cultura a cotas mais altas, onde a precipitação é mais elevada e as temperaturas menos abrasadoras. Em regadio as produtividades seriam mais elevadas, mas a disponibilidade real de água para rega nestas regiões é negligenciável. Ainda que Portugal tenha, no presente, pouco conhecimento no cultivo de aveleira, se for possível instalá-la de forma minimamente adequada e depois conduzir o pomar com uma técnica cultural de alguma qualidade, a aveleira pode ser competitiva com o castanheiro. |
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