Ganhos em saúde em utentes internados em unidades de media duração e reabilitação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Diogo
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Amoedo, Natália, Morais, Carminda, Nunes, Alcina, Pimenta, Rui
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/20406
Resumo: O envelhecimento da população, o aumento das patologias crónicas e as mudanças de perfil da rede familiar obrigaram a repensar os cuidados de saúde. Criou-se, assim, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, sendo a Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR) uma das tipologias de cuidados e foco de análise do presente estudo. Pretende-se avaliar os ganhos em saúde obtidos com o internamento em UMDR ao nível do estado cognitivo, do risco de queda e da independência funcional; relacionar o estado cognitivo no momento da admissão com a independência funcional no momento da alta; analisar os ganhos a nível do estado cognitivo, do risco de queda e da independência funcional em função do género. Realizou-se um estudo observacional, analítico e retrospectivo, segundo a metodologia STROBE. Partiu-se da análise documental inerente à base de dados da UMDR, dos doentes internados no período de 1/01/2017 a 31/12/2020, perfazendo 342 indivíduos, dos quais 33 foram excluídos. Recolheram-se dados relativos à caraterização sociodemográfica, ao momento de admissão e ao momento da alta do estado cognitivo, do risco de queda e da independência funcional, avaliados respetivamente através dos seguintes instrumentos, Short Portable Mental Status Questionnaire, Berg Balance Scale e Índice de Barthel. Definiu-se o nível de significância de 5%. A amostra foi constituída por 309 indivíduos, maioritariamente do sexo masculino, 56% (n=173), com média ± Desvio Padrão de idade 73,9±12,2 anos, casados 39,8% (n=123), reformados 83,8% (n=259) e com um diagnóstico principal de acidente vascular cerebral 45,6% (n=141). O estudo evidenciou ganhos em saúde estatisticamente significativos ao nível do estado cognitivo, do risco de queda e da independência funcional (p≤0,001). Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no nível da independência funcional no momento da alta, atendendo ao estado cognitivo inicial (p≤0,001) e, entre géneros, ao nível dos ganhos em saúde de estado cognitivo (p=0,016), risco de queda (p≤0,001) e independência funcional (p≤0,001).
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