Vítimas do “sexo forte” e agressoras do “sexo fraco”: relação entre as representações sociais do abuso sexual de crianças e jovens e as representações sociais de género numa amostra de estudantes profissionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Catarina Carreiro Garcia
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/18229
Resumo: O abuso sexual de crianças e jovens é considerado um problema de saúde pública, acarreta para as vítimas consequências mais negativas que qualquer outra forma de maus-tratos e é uma realidade transversal a qualquer cultura. Apesar do investimento realizado no estudo desta problemática, esta é ainda um tema tabu e envolto numa variedade de mitos que apenas contribuem para a ocorrência do mesmo. O principal objetivo desta dissertação é verificar se existe relação, e se sim, qual, entre as representações sociais de género e as representações de abuso sexual de crianças e jovens numa amostra de estudantes e profissionais das áreas da saúde, educação, ação social, direito, forças policiais, e outras com contacto com crianças e jovens. O presente estudo contou com uma amostra de 168 participantes e a recolha de dados foi realizada através de um questionário online constituído por três instrumentos de autorrelato - Questionário de Representações sobre o Abuso Sexual de Crianças – Histórias (QRASC-HIS), a Escala de Crenças sobre o Abuso Sexual (ECAS) e a Escala de Atitudes Pacíficas face ao Género (EAPG). Os principais resultados tornam evidente que as representações sociais de género estão relacionadas com as representações sociais do abuso sexual de crianças e jovens, na medida em que indivíduos com atitudes mais assimétricas face ao género apresentam maior legitimação do abuso sexual. Revelou-se ainda que casos em que a agressora é do sexo feminino e a vítima do sexo masculino são mais legitimados.
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