O jogo na infância: instrumento para uma educação inclusiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria José Pinto Martins da
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2644
Resumo: A infância é o tempo em que a criança se apropria gradativa e lentamente do mundo, sendo neste momento, não só aprendiz dos signos e significados que pelos seus olhos interpretam, mas também aprendiz das regras e valores determinados pelos cuidados da família e instituição escolar a que pertence. Dessa forma, é necessário ressaltar que este período, também, é caracterizado pelo brincar e não apenas pelo cuidar, sendo nas brincadeiras que a criança contempla a sua identidade, passando a entender-se e ao universo cultural em que está inserida. Diante disso, o presente estudo tem como principal objetivo averiguar se o jogo, enquanto recurso pedagógico, promove o desenvolvimento de competências e inclusão de crianças portadoras de Necessidades Educativas Especiais (NEE), em ambiente de jardim de infância. Analisa-se a abordagem do jogo pelos Docentes de Educação de Infância e de Educação Especial, em jardim de infância com crianças portadoras de NEE inclusas, no concelho de Vila Real. Num primeiro momento desta dissertação, desenvolvemos a história da Educação Especial em Portugal e introduzimos o conceito de NEE e Educação Inclusiva. Teorizamos sobre o jogo, dissertando sobre os vários tipos de jogos em função das competências a desenvolver e como meio facilitador das aprendizagens em crianças portadoras de NEE, procedendo com uma contextualização da Educação de Infância e da Educação Especial. No prosseguimento do estudo, efetuamos um inquérito por questionário junto de docentes de jardim de infância e de docentes de Educação Especial, com crianças portadoras de NEE inclusas, para aferir qual a importância atribuída a cada tipo de jogo, a frequência e a intensidade de utilização dos mesmos. Concluímos que o jogo é um instrumento considerado, por ambos os tipos de docentes, como extremamente importante no desenvolvimento das competências das crianças portadoras de NEE, e verificamos que a escolha do jogo para o desenvolvimento de uma determinada competência não é consensual entre os dois tipos de docentes, bem como varia em função do contexto de aplicação.
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