Treino especializado ou integrado? O efeito da variabilidade no karate

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, Joana Filipa Simões
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/10812
Resumo: Este estudo analisou o efeito da variabilidade no karate pretendendo: 1) obter e comparar dados cinéticos e cinemáticos, do mawashi geri, em adultos e crianças de dois grupos que treinam com diferentes percentagens de treino especializado e integrado, identificando possíveis diferenças entre eles; 2) obter uma avaliação de cada criança, por parte de árbitros nacionais, de modo a comparar os resultados dessa avaliação com o desempenho laboratorial; avaliando também o grau de concordância dos árbitros para diferentes parâmetros, e 3) encontrar possíveis argumentos para suportar as decisões metodológicas e competitivas nacionais. Os resultados encontrados mostram que: 1) existem diferenças significativas, em alguns músculos, nas variáveis cinéticas analisadas, para os 3 grupos; 2) o grupo de treino integrado apresenta um tempo de execução significativamente superior; 3) o grupo de treino integrado apresenta maior coeficiente de variação dos resultados das variáveis cinéticas, embora a tendência para maior variabilidade neste grupo não seja significativa; 4) o ponto de visualização da tarefa não afecta a classificação dos árbitros; 5) o grau de concordância dos árbitros varia entre discordância, concordância pobre e concordância excelente, consoante os parâmetros avaliados; 6) a variabilidade do treino não influenciou as classificações atribuídas às crianças; e 7) não se observou correlação entre as variáveis recolhidas em laboratório e as classificações atribuídas pelos árbitros. Sugere-se que estudos com maior amostra, e com maior discrepância entre as metodologias aplicadas sejam realizados para confirmar os resultados.
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