Co-morbilidade psicopatológica numa população toxicodependente do Alentejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Acácio
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Calado,Álvaro, Coxo,Duarte, Trindade,Maria Miguel, Parente,Marta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-48902011000100004
Resumo: A co-morbilidade, ou diagnóstico duplo, é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a «coocorrência no mesmo indivíduo de uma disfunção por consumo de substâncias psicoactivas e uma outra perturbação psiquiátrica» (OMS, 1995). É cada vez mais generalizada a ideia, por parte dos psicólogos e outros profissionais que trabalham nas equipas de tratamento, da existência de problemáticas psicopatológicas não caracterizadas e que têm implicações no processo de tratamento dos toxicodependentes. Decorrente desta constatação e da necessidade sentida na prática clínica, o Núcleo de Apoio Técnico da Delegação Regional do Alentejo propôs a um grupo de trabalho constituído por psicólogos que estudasse a situação dos utentes do IDT (Instituto da Droga e da Toxicodependência www.idt.pt), no Alentejo, quanto à coexistência de indicadores de psicopatologia, com vista a uma melhor adequação e qualidade de intervenção das Equipas multidisciplinares de tratamento ambulatório da região. A amostra incluiu 226 pessoas de ambos os sexos, em tratamento ambulatório nas equipas de tratamento de Beja, Elvas, Évora, Litoral Alentejano e Portalegre. O objectivo geral da investigação foi o de avaliar a existência de co-morbilidade entre toxicodependência e psicopatologia no conjunto da amostra. Foi cons­truída uma ficha para recolha de dados pessoais sociodemográficos e relativos à história de consumos e tratamentos anteriores. Utilizámos o Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI) de L. R. Derogatis,com a aferição portuguesa (de M. R. Canavarro). Os autores concluem existir co-morbilidade entre toxicodependência e a amostra estudada, situando-se o perfil psicopatológico compreendido entre a população geral e a população com perturbação emocional.
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