Arquitectura desconstrutivista: aplicação a um projecto prático
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1926 |
Resumo: | As reflexões filosóficas estabelecem conceitos e teorias sobre a sociedade e a suas mudanças e desde a antiguidade que a arquitetura, de modo a responder as necessidades da sociedade, faz alusão a conceitos filosóficos que materializam os seus projetos. O presente trabalho apresenta como ponto de partida o desejo de estudar o pensamento do filósofo francês Jacques Derrida sobre a desconstrução. O pensamento da desconstrução tem como fundamento principal purificar o modernismo e redescobrir novos valores através da oposição de conceitos. A oposição de conceitos conduz ao questionamento o inspira um grupo de arquitetos a exporem os seus projetos, no Museu de Arte Moderna de Nova York, no ano de 1988. Este grupo de arquitetos parte de premissas de oposição desconstrutivista apresentando novos limites da arquitetura com recurso à experimentação constante de novos conceitos espaciais, à criação de novas formas e novas sensações. O uso de novos materiais permite criar dobras, ângulos e linhas cortantes que procuram uma nova linguagem. Contudo, o emprego do pensamento filosófico na exposição não correspondeu completmante ao conceito de desconstrutivismo desenvolvido por Derrida. Outros arquitetos aplicaram este conceito nas suas obras, como é o caso do arquiteto Peter Eisenmen que trabalhou em colaboração direta com Derrida. Após uma compreensão histórico e concetual do desconstrutivismo procede-se à idealização de um caso prático que consistiu na realização de um projeto de uma biblioteca, localizada na Covilhã, obedecendo aos pressupostos do concurso VIII Bienal Miguel Aroztegui – Concurso estudantil Ibero-americano de Arquitetura Bioclimática, da Universidade de Brasília. |
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