A mobilização do ativismo digital pelo movimento Black Lives Matter: Estudo de caso sobre as mortes de George Floyd e Breonna Taylor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Rita Alexandra Ferreira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/141753
Resumo: A ideia de que a internet é um meio que isola os indivíduos que a utilizam pode ser facilmente desconstruída e contrariada se olharmos para a forma como esta – e em especial as redes sociais que assumem um papel de ponto de partida - uniu pessoas que produzem informação democraticamente disseminada e mobilizou massas em prol de movimentos sociais, tornando-se imperiosa na era das Tecnologias de Informação. Mas não se ficou por aí. Os movimentos sociais digitais ou ativismo digital não se sumarizam à introdução da internet nos processos de comunicação do ativismo: o ativismo digital alterou o conceito, que outrora conhecíamos, de ativismo, espaço democrático, participação, mobilização, identidade coletiva (Mccaughey & Ayers, 2003). O presente documento pretende analisar, como exemplo de ativismo digital e que tem ganho cada vez mais espaço mediático, o movimento #BlackLivesMatter (As vidas negras importam) mediante análise de conteúdos da rede social Twitter. Irá ser explorada a dinâmica do movimento medindo a forma como os utilizadores do Twitter interagem com a mensagem do grupo em dois momentos específicos – duas mortes de dois afroamericanos -, procurando responder à questão: Que importância teve o Twitter – e qual o tipo de comunicação utilizada – no movimento #BlackLivesMatter (comparando a comunicação e interação obtida sob as mortes de George Floyd e Breonna Taylor)?
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