Espaços em volta: percursos imaginantes em L'horizon de Patrick Modiano e A Amante Holandesa de J. Rentes de Carvalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simões, Maria João
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/87744
https://doi.org/10.21747/21832242
Resumo: A disposição e a arquitetura dos espaçosnos textos literáriossão elementos cruciais para a construção da imagética espacial em termos culturais. Ao defender a relevância da geocrítica literária,Bertrand Westphal afirma que eladeverá ir além do estudo das representações do espaço em literatura, sendo necessárioconsiderar como seu objeto o exame das interações entre espaços humanos e literatura. Salienta ainda que, se as representações do ‘outro’são essenciais para a construção de autoimagens, para a determinação/indeterminação das identidades culturais,será imprescindível estudar os modos de viver e conceber oespaço. O estudo a desenvolver neste trabalho partirá dos pressupostos teóricos aludidos e terá como principais objetivos a compreensãodo jogo entre a topofobia oua topofilia em J. Rentes de Carvalho (principalmente na obra A Amante Holandesa) e a interpretação dos sentidos da topofilia urbanaem Patrick Modiano(sobretudo em L’horizon). A observação dos diferentes modos de tratamento ficcional do espaço e a análise das diferenças edas analogias entre as perspetivas acionadas pelos dois autores permitirãoexplorara complexidade do potencial imaginante que o espaço detém na literatura.
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