Fontes de variabilidade na avaliação da rigidez musculo-articular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/6787 |
Resumo: | Background: A técnica de oscilação livre da perna é frequentemente utilizada na avaliação da rigidez musculo-articular, contudo, a maioria dos estudos não parece controlar e/ou descreve de forma detalhada os procedimentos usados na sua quantificação. Objetivo: O objetivo desta revisão consiste em identificar as fontes de variabilidade na avaliação da rigidez musculo-articular utilizando a técnica de oscilação livre da perna. Métodos: A pesquisa foi feita em todas as bases de dados de Web of knowledge, em áreas de pesquisa de ciências do desporto, ortopedia e reabilitação, em artigos escritos em inglês. Resultados: A vasta maioria dos estudos que avaliam a rigidez musculo-articular, não controlam e/ou descrevem detalhadamente os procedimentos utilizados. NA 1ª etapa da sua avaliação, isto é, durante a contração máxima voluntária isométrica aspetos como: 1) familiarização dos participantes, 2) tipo de instruções, 3) o nível de pré-tensão muscular, 4) a posição utilizada e o ângulo articular, não são controlados e/ou descritos detalhadamente na literatura. Igualmente durante a 2ª etapa, isto é, durante a avaliação da oscilação livre da perna, maior controlo e esclarecimentos complementares são necessários nomeadamente quanto: 1) à posição de avaliação, 2) à massa dos segmentos, 3) à intensidade do impulso aplicado e ao ângulo articular. Conclusões: Os resultados sugerem que a descrição e o controlo dos procedimentos utilizados para avaliação da rigidez musculo-articular carecem de cuidados e explicações adicionais. Em particular, deve ser tida especial atenção durante a quantificação da contração máxima voluntária isométrica e durante a oscilação livre da perna. |
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Fontes de variabilidade na avaliação da rigidez musculo-articularContração Máxima Voluntária IsométricaRigidez Musculo-ArticularTécnica de Oscilação LivreDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::DesportoBackground: A técnica de oscilação livre da perna é frequentemente utilizada na avaliação da rigidez musculo-articular, contudo, a maioria dos estudos não parece controlar e/ou descreve de forma detalhada os procedimentos usados na sua quantificação. Objetivo: O objetivo desta revisão consiste em identificar as fontes de variabilidade na avaliação da rigidez musculo-articular utilizando a técnica de oscilação livre da perna. Métodos: A pesquisa foi feita em todas as bases de dados de Web of knowledge, em áreas de pesquisa de ciências do desporto, ortopedia e reabilitação, em artigos escritos em inglês. Resultados: A vasta maioria dos estudos que avaliam a rigidez musculo-articular, não controlam e/ou descrevem detalhadamente os procedimentos utilizados. NA 1ª etapa da sua avaliação, isto é, durante a contração máxima voluntária isométrica aspetos como: 1) familiarização dos participantes, 2) tipo de instruções, 3) o nível de pré-tensão muscular, 4) a posição utilizada e o ângulo articular, não são controlados e/ou descritos detalhadamente na literatura. Igualmente durante a 2ª etapa, isto é, durante a avaliação da oscilação livre da perna, maior controlo e esclarecimentos complementares são necessários nomeadamente quanto: 1) à posição de avaliação, 2) à massa dos segmentos, 3) à intensidade do impulso aplicado e ao ângulo articular. Conclusões: Os resultados sugerem que a descrição e o controlo dos procedimentos utilizados para avaliação da rigidez musculo-articular carecem de cuidados e explicações adicionais. Em particular, deve ser tida especial atenção durante a quantificação da contração máxima voluntária isométrica e durante a oscilação livre da perna.Background: The free oscillation technique is frequently used to assess musculo-articular stiffness, however, most of the published studies do not control and/or describes in detail the procedures used. Objective: The objective of this review was to identify the sources of variability in the assessment of musculo-articular stiffness with free oscillation technique. Methods: This research was conducted in all Web of Knowledge databases and included sport science, orthopedic, and rehabilitation areas. Results: The vast majority of studies assessing the musculo-articular stiffness, do not control and/or describe in detail the procedures used. In the 1st stage of its assessment, that is, during the maximum voluntary isometric contraction aspects, such as: 1) participants familiarization, 2) type of instruction, 3) level of muscular pretension, 4) the position and the joint angle, are not properly controlled and/or described. Also during the 2nd stage (i.e. the free oscillation of the leg), greater control and further clarification is needed in particular for: 1) the assessment position, 2) the mass of the segments and the 3) intensity of the applied impulse and joint angle. Conclusion: The results suggest that the greater detail and control should be provided when assessing musculo-articular stiffness. In particular, special attention should be given during the quantification of isometric maximum voluntary isometric contraction and the free oscillation of the leg.Faria, José Aurélio MarquesuBibliorumFernandes, José Mário2019-01-15T11:12:14Z2016-11-162016-10-72016-11-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6787TID:202137759porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:45:34Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6787Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:25.667286Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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