Lixo marinho nos fundos oceânicos e a sua ingestão por peixes da costa portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Diogo Fernando Pereira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/11049
Resumo: Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Perfil de Gestão e Sistemas Ambientais
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spelling Lixo marinho nos fundos oceânicos e a sua ingestão por peixes da costa portuguesaPortugalLixo marinhoMicroplásticosPesca de arrastoConteúdos estomacaisDissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente Perfil de Gestão e Sistemas AmbientaisO presente estudo tem por objetivo quantificar o lixo marinho bentónico existente no fundo do mar na região costeira de Portugal Continental e os microplásticos ingeridos por peixes capturados ao longo da costa portuguesa. De Março a Agosto de 2013 foram realizados 11 embarques em embarcações de pesca de arrasto de norte a sul do país. Num total de 1275 itens de lixo marinho contabilizados, 82% eram de plástico e 38,6% tinham como origem atividades pesqueiras. No mesmo período foram observados à lupa binocular 263 conteúdos estomacais de peixes capturados na costa portuguesa, tendo sido observados microplásticos em 21,7% dos peixes, sendo 59,6% espécies demersais e 40,4% espécies pelágicas, sendo a média de partículas de microplásticos ingeridos por peixe de 1,42±0,68. As densidades médias de lixo marinho (itens.km-2) variaram entre embarques e regiões (norte, centro e sul). Enquanto nas regiões norte e centro essa variação não permitiu comparações, na região sul as densidades médias foram sensivelmente mais baixas. O valor mais elevado (179±64,0 itens.km-2) foi registado no arrasto efetuado perto do estuário do Tejo. Na região centro foram observadas médias de microplásticos ingeridos pelos peixes capturados mais elevadas que nas restantes regiões, em especial nos embarques que efetuaram lances perto do estuário do Tejo, apontando para uma possível relação direta entre a densidade populacional, lixo marinho e microplásticos. Existe uma fraca correlação positiva entre a densidade de lixo marinho e o número de microplásticos ingeridos pelos peixes. Não existem diferenças significativas entre a ingestão de microplásticos em espécies demersais e pelágicas, mas existem diferenças significativas entre o volume preenchido no estômago (Fullness Index) e a ingestão de microplásticos entre ambas, sugerindo uma possível relação inversa entre a disponibilidade de alimento e a ingestão de microplásticos, sendo menor a ingestão de microplásticos quanto maior for a disponibilidade de alimento.Faculdade de Ciências e TecnologiaSobral, Maria PaulaRUNNeves, Diogo Fernando Pereira2014-01-20T14:42:03Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/11049porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:45:19Zoai:run.unl.pt:10362/11049Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:20:00.553950Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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