Trombose da artéria renal pós transplante renal : estado da arte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/35221 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017 |
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Trombose da artéria renal pós transplante renal : estado da arteTransplantação renalTécnica cirúrgicaComplicações vascularesTrombose do enxertoTrombose da artéria renalDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017A trombose da artéria renal é uma complicação devastadora e rara do transplante renal (ocorre em <1% dos casos). A maioria ocorre precocemente com um pico de incidência às 48h. A tríade de Virchow, que consiste em estase, lesão endotelial e hipercoagulabilidade explica a sua fisiopatologia. As principais causas são erros técnicos como angulações e torsões da artéria renal. Normalmente, o quadro clínico cursa com a redução abrupta do débito urinário e com uma elevação na creatinina sérica. O doente pode também sentir dor e um aumento da sensibilidade ao toque à palpação superficial do local do enxerto. Estes sintomas são comuns a outras situações que ocorrem mais tardiamente que a trombose da artéria renal. O ecodoppler apresenta-se como o meio ideal de diagnóstico desta complicação já que possuí uma sensibilidade e especificidade perto de 100%. No entanto, na maioria dos casos o tempo do diagnóstico é tão longo que a necrose inevitável leva à nefrectomia do enxerto. As opções terapêuticas incluem a trombectomia cirúrgica e técnicas endovasculares como a trombólise guiada por cateter ou a trombólise com ou sem angioplastia ou colocação de stent. Tendo em conta a gravidade desta complicação, com a possibilidade de poupar o enxerto nos casos de trombose parcial, impõe-se um protocolo de actuação nestas situações à luz dos conhecimentos actuais.Renal artery thrombosis is a devastating and rare complication of renal transplantation (occurs in <1% of cases). Most situations occur early with a peak incidence at 48 hours. The Virchow triad, consisting of stasis, endothelial lesion and hypercoagulability explains its pathophysiology. Technical errors, such as angulations and torsions of the renal artery, are the main causes. Usually, the clinical presentation is characterized by an abrupt reduction in urine output and a rise in serum creatinine. The patient may also experience pain and an increase in touch sensitivity to superficial palpation of the graft site. These symptoms are common to other situations that occur later than renal artery thrombosis. Doppler is the ideal diagnostic tool for this complication since it has a sensitivity and specificity close to 100%. However, in most cases, the time of diagnosis is so long that inevitable necrosis leads to graft nephrectomy. Therapeutic options include surgical thrombectomy and endovascular techniques such as catheter-guided thrombolysis or thrombolysis with or without angioplasty or stenting. Given the severity of this complication, with the possibility of sparing the graft in cases of partial thrombosis, a protocol of action in these situations is required in the light of current knowledge.Silva, Margarida Ivo daRepositório da Universidade de LisboaPinto, Carlos Eduardo Machado Alves Costa2018-10-26T15:20:45Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/35221TID:201779420porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:31:04Zoai:repositorio.ul.pt:10451/35221Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:49:44.238323Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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