Incontinência urinária de esforço no Século XX: teorias e cirurgias revisitadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.10/723 |
Resumo: | A incontinência urinária de esforço (IUE) teve, no último século, uma evolução notável na compreensão da sua fisiopatologia e nos tratamentos cirúrgicos realizados. Desde os trabalhos de Howard Kelly na IUE após o parto, em que foi introduzido o conceito do colo vesical aberto como um mecanismo fisiopatológico da incontinência, desenvolveram-se várias teorias com suporte anátomo-clínico cada vez mais exaustivo, nomeadamente as teorias da transmissão das pressões intra-abdominais de Goran Enhorning, a teoria integral de Papa Petros e mais recentemente a teoria do Trampolim de Firouz Daneshgari. Esta acumulação de conhecimentos contribuiu para a compreensão da IUE e suportou as cirurgias realizadas, tendo estas tido várias abordagens, nomeadamente a via vaginal com a plicatura do colo e as várias cérvico-suspensões, passando pela via abdominal com a cervico-uretropexia de Marshall, Marchetti e Krantz, a cervicopexia de John Burch e o sling pubovaginal. Actualmente utiliza-se a via vaginal colocando próteses na uretra média, o Tension-free Vaginal Tape - TVT®, o Transobturator tape - TOT® e o TVT-Obturator System - TVT-O®, popularizados por Ulf Ulmsten, Emmanuel Delorme e De Leval, respectivamente. Faz-se uma breve revisão cronológica dos principais conceitos, teorias e cirurgias aplicadas, destacando os seus autores e contribuições mais relevantes. |
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Incontinência urinária de esforço no Século XX: teorias e cirurgias revisitadasStress urinary incontinence on 20th Century: theories and surgeries revisitedIncontinência urinária de esforçoA incontinência urinária de esforço (IUE) teve, no último século, uma evolução notável na compreensão da sua fisiopatologia e nos tratamentos cirúrgicos realizados. Desde os trabalhos de Howard Kelly na IUE após o parto, em que foi introduzido o conceito do colo vesical aberto como um mecanismo fisiopatológico da incontinência, desenvolveram-se várias teorias com suporte anátomo-clínico cada vez mais exaustivo, nomeadamente as teorias da transmissão das pressões intra-abdominais de Goran Enhorning, a teoria integral de Papa Petros e mais recentemente a teoria do Trampolim de Firouz Daneshgari. Esta acumulação de conhecimentos contribuiu para a compreensão da IUE e suportou as cirurgias realizadas, tendo estas tido várias abordagens, nomeadamente a via vaginal com a plicatura do colo e as várias cérvico-suspensões, passando pela via abdominal com a cervico-uretropexia de Marshall, Marchetti e Krantz, a cervicopexia de John Burch e o sling pubovaginal. Actualmente utiliza-se a via vaginal colocando próteses na uretra média, o Tension-free Vaginal Tape - TVT®, o Transobturator tape - TOT® e o TVT-Obturator System - TVT-O®, popularizados por Ulf Ulmsten, Emmanuel Delorme e De Leval, respectivamente. Faz-se uma breve revisão cronológica dos principais conceitos, teorias e cirurgias aplicadas, destacando os seus autores e contribuições mais relevantes.Associação Portuguesa de UrologiaRepositório do Hospital Prof. Doutor Fernando FonsecaGraça, B2012-10-15T14:06:27Z2012-01-01T00:00:00Z2012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.10/723porActa Urol. 2011; 29(1): 28-362182-0341info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:51:35Zoai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/723Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:51:56.895809Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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