O impacto do desemprego jovem na qualidade de vida e no bem-estar subjetivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Rita Teixeira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7175
Resumo: Devido ao declínio da situação económica do país, observou-se em Portugal nos últimos anos, um aumento do desemprego que originou o aumento do número de pessoas em situação de endividamento e consequentemente um estado de pobreza crescente. Destaca-se o desemprego jovem que se caracteriza de duas formas distintas: os não-empregados (aqueles que se encontram em situação de procura de primeiro emprego) e os desempregados (que já trabalharam mas que de momento não têm atividade profissional). Desta forma, este estudo exploratório tem como objetivos perceber de que forma o desemprego afecta os jovens em Portugal, em relação ao bem-estar subjetivo e qualidade de vida e vulnerabilidade ao stress. Com uma população-alvo de jovens Portugueses de todo o país com idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos tem um total de 104 participantes. De encontro à amostra e aos objetivos para obtenção dos resultados foram utilizadas as Escalas de satisfação com a vida - SWLS (Diener et al 1985), e de perceção de saúde-PSS (Cohen, Kamarck & Mermelstein, 1983) e o Questionário de qualidade de vida -WHQOL-bref. (Vaz Serra et al, 2006). Através destes resultados conclui-se que os níveis de bem-estar subjetivo, qualidade de vida e vulnerabilidade ao stress são maiores ou menores tendo em conta os diferentes grupos estudos. Contudo não existem diferenças significativas entre os não-empregados e desempregados segundo estas variáveis. Para além disso, o fato de fazer parte de um destes grupos não é preditor de uma melhor ou pior qualidade de vida, bem-estar subjetivo e percepção de vulnerabilidade ao stress.
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