Conversão de antibióticos e de paracetamol da via Intravenosa para a via oral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barata, Rafaela Duarte
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5445
Resumo: O presente trabalho apresenta três divisões correspondentes às vertentes experienciadas durante o Estágio Curricular inserido no plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas: Investigação, Farmácia Comunitária e Farmácia Hospitalar. O primeiro capítulo enquadra-se na componente de investigação e intitula-se por “Conversão de Antibióticos e de Paracetamol da Via Intravenosa para a Via Oral”. A utilização inadvertida da via intravenosa (IV) poderá trazer inúmeras consequências, tanto para o doente como para os recursos humanos e financeiros hospitalares. O acesso venoso pode proporcionar várias complicações ao doente, relacionadas tanto com fatores físicos, químicos e microbiológicos. Com fim a evitar complicações, deve-se ter em conta as técnicas corretas de inserção, tais como a anatomia do local, o número de inserções, a gravidade da doença e infeções preexistentes, bem como a concentração da infusão e o seguimento correto do regime terapêutico. Assim, a conversão da terapia IV para a terapia oral apresenta diversas vantagens, não só na minimização das complicações referidas, mas também ao nível da gestão de recursos hospitalares e do conforto do próprio doente. Os antibióticos e o paracetamol estão entre as classes de medicamentos mais prescritas e consumidas em ambiente hospitalar. A administração da formulação oral de determinados antibióticos e de paracetamol é tão eficaz como a formulação IV e, por isso, deve ser usada, de uma forma geral, como via de administração de primeira linha. Quando é iniciado um regime de antibioterapia por via IV devem estar bem definidos os critérios que permitem a sua conversão para a via oral. No entanto, em certas circunstâncias, nas quais o doente não se escontra estável e/ou não é apto à aplicação da conversão da via IV para a via oral, a administração intravenosa torna-se a escolha inicial para o regime terapêutico. De modo, a auxiliar os profissionais de saúde, na transição da via IV para oral, são elaborados algoritmos de decisão. O farmacêutico, enquanto profissional responsável pela validação da prescrição médica e elemento da equipa multidisciplinar do hospital, apresenta uma posição estratégica para intervir na gestão da utilização destes medicamentos, bem como orientar os profissionais de saúde na aplicação da conversão da via IV para a via oral. O segundo capítulo diz respeito à experiência profissional, estágio, na vertente da Farmácia Comunitária, realizada na Farmácia dos Navegantes, durante 3 meses. O capítulo descreve os conhecimentos e competências que adquiri ao longo do estágio que contribuíram para complementar a minha formação académica. Por fim, o terceiro e último capítulo pretende refletir as competências adquiridas durante o estágio em Farmácia Hospitalar, realizado na Farmácia Hospitalar do Hospital Sousa Martins, durante 2 meses. O relatório visa, ainda, refletir a metodologia usada nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares. Ambos os estágios contribuíram para de forma positiva para a minha evolução enquanto futura farmacêutica.
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O acesso venoso pode proporcionar várias complicações ao doente, relacionadas tanto com fatores físicos, químicos e microbiológicos. Com fim a evitar complicações, deve-se ter em conta as técnicas corretas de inserção, tais como a anatomia do local, o número de inserções, a gravidade da doença e infeções preexistentes, bem como a concentração da infusão e o seguimento correto do regime terapêutico. Assim, a conversão da terapia IV para a terapia oral apresenta diversas vantagens, não só na minimização das complicações referidas, mas também ao nível da gestão de recursos hospitalares e do conforto do próprio doente. Os antibióticos e o paracetamol estão entre as classes de medicamentos mais prescritas e consumidas em ambiente hospitalar. A administração da formulação oral de determinados antibióticos e de paracetamol é tão eficaz como a formulação IV e, por isso, deve ser usada, de uma forma geral, como via de administração de primeira linha. Quando é iniciado um regime de antibioterapia por via IV devem estar bem definidos os critérios que permitem a sua conversão para a via oral. No entanto, em certas circunstâncias, nas quais o doente não se escontra estável e/ou não é apto à aplicação da conversão da via IV para a via oral, a administração intravenosa torna-se a escolha inicial para o regime terapêutico. De modo, a auxiliar os profissionais de saúde, na transição da via IV para oral, são elaborados algoritmos de decisão. O farmacêutico, enquanto profissional responsável pela validação da prescrição médica e elemento da equipa multidisciplinar do hospital, apresenta uma posição estratégica para intervir na gestão da utilização destes medicamentos, bem como orientar os profissionais de saúde na aplicação da conversão da via IV para a via oral. O segundo capítulo diz respeito à experiência profissional, estágio, na vertente da Farmácia Comunitária, realizada na Farmácia dos Navegantes, durante 3 meses. O capítulo descreve os conhecimentos e competências que adquiri ao longo do estágio que contribuíram para complementar a minha formação académica. Por fim, o terceiro e último capítulo pretende refletir as competências adquiridas durante o estágio em Farmácia Hospitalar, realizado na Farmácia Hospitalar do Hospital Sousa Martins, durante 2 meses. O relatório visa, ainda, refletir a metodologia usada nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares. Ambos os estágios contribuíram para de forma positiva para a minha evolução enquanto futura farmacêutica.This paper presents three divisions corresponding to the experienced areas during the Curricular Training inserted into the Master study program in Pharmaceutical Sciences: Research, Community Pharmacy and Hospital Pharmacy. The first chapter is part of the research component and is titled as "Antibiotics and Paracetamol Conversion from Intravenous to Oral Route of Administration”. Inadvertent use of intravenous (IV) route of drug administration can bring many consequences, both for the patient as for the human and financial resources of the hospital. Venous access can provide several complications to the patient, involving both physical, chemical and microbiological factors. In order to avoid complications, health professionals must take into account the correct insertion techniques, such as the local anatomy, the number of insertions, the severity of the disease and pre-existing infections, as well as the concentration of the infusion and the correct monitoring of the therapeutic regimen. Thus, the conversion of IV therapy to the oral therapy has several advantages, not only to minimize the complications mentioned, but also in the management of hospital resources and the comfort of the patient. Antibiotics and paracetamol are among the most prescribed drug classes and consumed in hospital. The administration of the oral formulation of certain antibiotics and paracetamol is as effective as the IV formulation and therefore should be used as first-line route of drug administration. When an antibacterial scheme is started, IV well-defined criteria for the conversion of IV route to the oral route should be well established. However, in certain circumstances where the patient is not stable and / or is not suitable for conversion to oral route, intravenous route becomes the choice for the initial treatment regimen. In order to assist health professionals in transition from IV to oral route, decision algorithms were developed. The pharmacist as part of the hospital's multidisciplinary team and as the professional responsible for validating the medical prescription has a strategic position to intervene in the management of these drugs and to guide health professionals in the conversion from IV to oral route of drug administration. The second chapter covers my professional experience, training in Community Pharmacy, performed in "Farmácia dos Navegantes" during 3 months. The chapter describes the knowledge and skills I have acquired during the internship that contributed to complement my academic training. At last, the third and final chapter is intended to reflect the skills acquired during the training in Hospital Pharmacy, held in "Farmácia Hospitalar do Hospital Sousa Martins" for 2 months. The report is also intended to reflect the methodology used in the Hospital Pharmaceutical Services. Both internships contributed positively to my evolution as future pharmaceutical.Morgado, Manuel Augusto Nunes Vicente PassosuBibliorumBarata, Rafaela Duarte2018-07-25T16:13:22Z2016-6-232016-07-132016-07-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5445TID:201771799porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:43:23Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5445Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:21.434917Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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