Satisfação profissional e auto-estima em professores dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.167 |
Resumo: | A relevância e o interesse acerca da satisfação profissional dos professores surge pelo facto de a ela aparecerem associadas variáveis tão importantes como a auto-estima, o bem-estar físico e mental, a motivação, o empenho, o envolvimento, o stresse, absentismo/abandono, o sucesso, a realização profissional dos professores. De igual modo, sabemos também que sentimentos de insatisfação e mal-estar afectam não só professores mas também os alunos, pois o desinvestimento e a falta de motivação dos professores contribui directamente para o desinteresse dos alunos na sala de aula e consequentemente, para a menor qualidade do processo de ensino-aprendizagem. O objectivo deste trabalho é tentar perceber quais os níveis de satisfação profissional evidenciado pelo professores portugueses, bem como os factores que estão por detrás da verdadeira satisfação profissional, analisando também os efeitos que poderão ter variáveis como o grupo disciplinar a que pertencem os professores e os anos de docência que possuem. Visamos ainda perceber se a satisfação/insatisfação na dimensão profissional do sujeito se repercute na sua auto-estima. Para tal foram utilizados dois instrumentos, a Rosenberg self-esteem scale e o Questionário de Satisfação no Trabalho para Professores. Participaram no presente estudo 79 professores de cinco escolas dos 2.º e 3.º ciclos da região de Vale do Tejo. A partir dos resultados encontrados concluiu-se que os professores apresentavam baixos níveis de satisfação profissional, sendo essa insatisfação justificada predominantemente por factores socio-políticos. Encontraram-se igualmente diferenças significativas associadas às variáveis em estudo, os Anos de docência e o Grupo disciplinar dos docentes, sendo respectivamente os professores a meio da carreira (7 a 15 anos) e os professores de Educação Artística e Físico-motora, quem revelou níveis superiores de satisfação profissional. No mesmo sentido, foram encontradas fortes correlações entre a satisfação profissional e a auto-estima dos docentes. Concluiu-se igualmente que grande parte da variação registada na auto-estima se associava à dimensão “Alunos”. |
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Satisfação profissional e auto-estima em professores dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino BásicoProfessores; satisfação profissional; mal-estar docente; auto-estimaA relevância e o interesse acerca da satisfação profissional dos professores surge pelo facto de a ela aparecerem associadas variáveis tão importantes como a auto-estima, o bem-estar físico e mental, a motivação, o empenho, o envolvimento, o stresse, absentismo/abandono, o sucesso, a realização profissional dos professores. De igual modo, sabemos também que sentimentos de insatisfação e mal-estar afectam não só professores mas também os alunos, pois o desinvestimento e a falta de motivação dos professores contribui directamente para o desinteresse dos alunos na sala de aula e consequentemente, para a menor qualidade do processo de ensino-aprendizagem. O objectivo deste trabalho é tentar perceber quais os níveis de satisfação profissional evidenciado pelo professores portugueses, bem como os factores que estão por detrás da verdadeira satisfação profissional, analisando também os efeitos que poderão ter variáveis como o grupo disciplinar a que pertencem os professores e os anos de docência que possuem. Visamos ainda perceber se a satisfação/insatisfação na dimensão profissional do sujeito se repercute na sua auto-estima. Para tal foram utilizados dois instrumentos, a Rosenberg self-esteem scale e o Questionário de Satisfação no Trabalho para Professores. Participaram no presente estudo 79 professores de cinco escolas dos 2.º e 3.º ciclos da região de Vale do Tejo. A partir dos resultados encontrados concluiu-se que os professores apresentavam baixos níveis de satisfação profissional, sendo essa insatisfação justificada predominantemente por factores socio-políticos. Encontraram-se igualmente diferenças significativas associadas às variáveis em estudo, os Anos de docência e o Grupo disciplinar dos docentes, sendo respectivamente os professores a meio da carreira (7 a 15 anos) e os professores de Educação Artística e Físico-motora, quem revelou níveis superiores de satisfação profissional. No mesmo sentido, foram encontradas fortes correlações entre a satisfação profissional e a auto-estima dos docentes. Concluiu-se igualmente que grande parte da variação registada na auto-estima se associava à dimensão “Alunos”.ISPA - Instituto Universitário2012-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.167https://doi.org/10.14417/ap.167Análise Psicológica; Vol 24, No 2 (2006); 247-262Análise Psicológica; Vol 24, No 2 (2006); 247-2621646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/167http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/167/pdfPedro, NeuzaPeixoto, Franciscoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:22:26Zoai:ojs.localhost:article/167Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:47.799469Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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