Identificação de otite externa em cães apresentados à consulta vacinal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/7095 |
Resumo: | A otite externa é uma doença muito frequente na clínica de pequenos animais, podendo este manifestar-se como uma doença dermatológica subjacente. Este estudo teve como objetivo principal identificar uma otite externa em cães, com um intervalo etário definido, durante uma consulta vacinal de rotina no hospital de pequenos animais. Por outro lado, os objetivos secundários procuraram relacionar a otite com os fatores associados, identificar a microflora presente, compreender e avaliar o conhecimento do dono acerca da otite canina e dos riscos que comporta e considerando as implicações económicas inerentes ao reconhecimento desta patologia externa pelo médico veterinário. Este estudo foi realizado no período de três meses em duas instituições médico veterinárias. Uma das instituições situa-se no distrito de Braga, onde foram recolhidas cinquenta series de cães (n= 50); na outra instituição, no distrito de Lisboa, foram processadas e observadas as amostras. Das amostras recolhidas apenas 6 apresentavam otite unilateral versus bilateral. As series foram avaliadas atendendo aos seguintes parâmetros: questionário ao dono incidindo sobre a respetiva anamnese; exame otológico e otoscópico e exame de citologia auricular. Além disso, metade destes casos tinham historial clínico de otites. No exame otológico, a maioria dos animais que tinham otite externa apresentavam alterações na abertura do pavilhão auricular. No exame otoscópico não são tão evidentes as alterações que condicionam a otite externa, no entanto, grande parte apresenta alterações otoscópicas. Para o estudo das implicações económicas apenas metade dos cães foram submetidos a diagnóstico e tratamento adequado. A outra metade não foi submetida a citologia auricular e não lhes foi diagnosticada otite externa. Na citologia auricular, contagens superiores a cinco Malassezias spp. por campo, cinco cocos por campo, ou a presença concomitante de ambos na serie indicavam a presença de otite infeciosa. Devendo sempre relacionar com a severidade dos sinais clínico apresentados pelo animal. Através do estudo realizado foi possível observar seis cães que desenvolveram uma otite infeciosa. |
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Este estudo foi realizado no período de três meses em duas instituições médico veterinárias. Uma das instituições situa-se no distrito de Braga, onde foram recolhidas cinquenta series de cães (n= 50); na outra instituição, no distrito de Lisboa, foram processadas e observadas as amostras. Das amostras recolhidas apenas 6 apresentavam otite unilateral versus bilateral. As series foram avaliadas atendendo aos seguintes parâmetros: questionário ao dono incidindo sobre a respetiva anamnese; exame otológico e otoscópico e exame de citologia auricular. Além disso, metade destes casos tinham historial clínico de otites. No exame otológico, a maioria dos animais que tinham otite externa apresentavam alterações na abertura do pavilhão auricular. No exame otoscópico não são tão evidentes as alterações que condicionam a otite externa, no entanto, grande parte apresenta alterações otoscópicas. Para o estudo das implicações económicas apenas metade dos cães foram submetidos a diagnóstico e tratamento adequado. A outra metade não foi submetida a citologia auricular e não lhes foi diagnosticada otite externa. Na citologia auricular, contagens superiores a cinco Malassezias spp. por campo, cinco cocos por campo, ou a presença concomitante de ambos na serie indicavam a presença de otite infeciosa. Devendo sempre relacionar com a severidade dos sinais clínico apresentados pelo animal. Através do estudo realizado foi possível observar seis cães que desenvolveram uma otite infeciosa.External otitis is a very frequent disease among small animals sometimes considered as manifestation of an underlying dermatologic disease. This study aimed to identify an external otitis in dogs , with an age range defined during a routine vaccination consultation in the hospital for small animals . On the other hand , the secondary objectives sought relate otitis with associated factors , study the microflora , understand and evaluate the owner 's knowledge of canine otitis and the risks involved and considering the economic implications of the recognition of this external condition at Medical Vet. This study was conducted during three months in two veterinary institutions. One is located in Braga where fifty dog samples were collected, whereas the other one is located in Lisbon in which samples were stained and analysed. From the collected samples only six presented unilateral vs. bilateral otitis. Series were analysed according to the following parameters: questionnaire to the owner regarding dog’s clinical history/anamnesis, otologic and otoscopic examination and auricular cytological exam. During the otologic examination most of the animals with external otitis presented alterations in the entrance of the auricular pavilion. In the otoscopic examination the alterations that influence external otitis were not as evident, although the majority presented otoscopic alterations. Regarding the economic implications, only half of the dogs were submitted to diagnosis and appropriate treatment. The other half was not submitted to auricular cytology and was not diagnosed with external otitis. In auricular cytology, the case was classified as infectious otitis whenever there was a counting above five Malassezias spp. per field, five cocos per field, or both. Must always relate to the severity of clinical signs presented by the animal. The current study allowed to observe that 5 dogs developed a infectious otitis.2016-06-17T09:10:22Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7095porAlves, Sara Verónica Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:03:22Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7095Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:35.916296Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A otite externa é uma doença muito frequente na clínica de pequenos animais, podendo este manifestar-se como uma doença dermatológica subjacente. Este estudo teve como objetivo principal identificar uma otite externa em cães, com um intervalo etário definido, durante uma consulta vacinal de rotina no hospital de pequenos animais. Por outro lado, os objetivos secundários procuraram relacionar a otite com os fatores associados, identificar a microflora presente, compreender e avaliar o conhecimento do dono acerca da otite canina e dos riscos que comporta e considerando as implicações económicas inerentes ao reconhecimento desta patologia externa pelo médico veterinário. Este estudo foi realizado no período de três meses em duas instituições médico veterinárias. Uma das instituições situa-se no distrito de Braga, onde foram recolhidas cinquenta series de cães (n= 50); na outra instituição, no distrito de Lisboa, foram processadas e observadas as amostras. Das amostras recolhidas apenas 6 apresentavam otite unilateral versus bilateral. As series foram avaliadas atendendo aos seguintes parâmetros: questionário ao dono incidindo sobre a respetiva anamnese; exame otológico e otoscópico e exame de citologia auricular. Além disso, metade destes casos tinham historial clínico de otites. No exame otológico, a maioria dos animais que tinham otite externa apresentavam alterações na abertura do pavilhão auricular. No exame otoscópico não são tão evidentes as alterações que condicionam a otite externa, no entanto, grande parte apresenta alterações otoscópicas. Para o estudo das implicações económicas apenas metade dos cães foram submetidos a diagnóstico e tratamento adequado. A outra metade não foi submetida a citologia auricular e não lhes foi diagnosticada otite externa. Na citologia auricular, contagens superiores a cinco Malassezias spp. por campo, cinco cocos por campo, ou a presença concomitante de ambos na serie indicavam a presença de otite infeciosa. Devendo sempre relacionar com a severidade dos sinais clínico apresentados pelo animal. Através do estudo realizado foi possível observar seis cães que desenvolveram uma otite infeciosa. |
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