ESTILOS DE VIDA DAS PESSOAS PORTADORAS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, Maria Isabel Rodrigues da Cruz
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=uH43FFt2
Resumo: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença crónica, incapacitante e de prognóstico não favorável, caracterizada pelo comprometimento da função cardíaca. A evolução da doença é influenciada por um conjunto de fatores interligados aos Estilos de Vida (EV) de cada pessoa. A prevalência de fatores de risco afeta o prognóstico, a Qualidade de Vida (QV) e aumenta o risco de morbimortalidade. Este trabalho tem como objetivo caracterizar os EV das pessoas portadoras de IC, inscritas na consulta de IC do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE. Trata-se de um estudo descritivo-correlacional de natureza transversal. A amostra foi constituída por 131 participantes, selecionados através de amostragem não probabilística por conveniência. O instrumento de recolha de dados é composto pela caracterização sociodemográfica e clínica dos elementos da amostra, e pelas escalas: ?Kansas City Cardiomiophathy Questionnaire? (Nave-Leal et al., 2010) e o ?Estilo de vida fantástico? (Silva, Brito e Amado, 2011, 2013). Verificou-se que as características sociodemográficas que influenciam positivamente os EV são: pertencer à faixa etária dos 60-69 anos (p=0,003); ser do sexo masculino (p=0,017) e o agregado familiar ser numeroso (p=0,031). As características clínicas não influenciam os EV, mas a QV é influenciada favoravelmente pelos EV (p=0,000). Relativamente aos EV foram identificadas áreas deficitárias, nomeadamente, no domínio associativismo/atividade física, nos itens ?Sou membro de um grupo comunitário e/ou de autoajuda e participo nas atividades ativamente? (80,2%) e ?Eu realizo uma atividade física ou desporto durante 30 minutos? (57,3%). Este estudo contribuirá para o planeamento e desenvolvimento de intervenções educativas promotoras de saúde, nomeadamente prevenção e redução de comportamentos de risco em relação à IC, a adesão ao regime terapêutico e consequentemente a melhoria da QV, potenciando ganhos em saúde.
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