A cooperação NATO-União Europeia no combate à pirataria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/155446 |
Resumo: | A cooperação NATO-UE estabelecida nos Acordos Berlim Plus de 2002, não tem sido posta em prática, com exceção do conflito dos Balcãs em 2003. Analisámos o caso das operações de combate à pirataria na Somália, ocorridas entre 2008 e 2016, desenvolvidas em simultâneo pela NATO e pela UE, para aferir de que forma, no terreno, foram contornados os bloqueios institucionais, com o objetivo de garantir um grau de coordenação que permitisse obter melhores resultados, minimizando sobreposições, duplicações e ineficiências. Compreendendo a origem da pirataria na Somália e enquadrando teórica e historicamente a relação entre a NATO-UE, avaliámos as motivações para o estabelecimento de operações independentes por parte das duas organizações. Argumentámos que existiu, de facto, cooperação informal ao nível das forças no terreno que possibilitaram uma maior eficácia nas operações, permitindo obter resultados positivos, praticamente erradicando os ataques bem-sucedidos. Esta cooperação, baseou-se na Practice Approach, uma abordagem que sustenta que a existência de comunidades de prática, alicerçadas em passados formativos comuns, comunalidade de valores e formas de atuar, tais como os militares, induz comportamentos cooperativos informais, que visam melhor atingir os objetivos para os quais estão mandatados. |
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A cooperação NATO-União Europeia no combate à piratariaPirataria marítimaRelações transatlânticasCooperação informalMaritime piracyTransatlantic relationsInformal cooperationDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências PolíticasA cooperação NATO-UE estabelecida nos Acordos Berlim Plus de 2002, não tem sido posta em prática, com exceção do conflito dos Balcãs em 2003. Analisámos o caso das operações de combate à pirataria na Somália, ocorridas entre 2008 e 2016, desenvolvidas em simultâneo pela NATO e pela UE, para aferir de que forma, no terreno, foram contornados os bloqueios institucionais, com o objetivo de garantir um grau de coordenação que permitisse obter melhores resultados, minimizando sobreposições, duplicações e ineficiências. Compreendendo a origem da pirataria na Somália e enquadrando teórica e historicamente a relação entre a NATO-UE, avaliámos as motivações para o estabelecimento de operações independentes por parte das duas organizações. Argumentámos que existiu, de facto, cooperação informal ao nível das forças no terreno que possibilitaram uma maior eficácia nas operações, permitindo obter resultados positivos, praticamente erradicando os ataques bem-sucedidos. Esta cooperação, baseou-se na Practice Approach, uma abordagem que sustenta que a existência de comunidades de prática, alicerçadas em passados formativos comuns, comunalidade de valores e formas de atuar, tais como os militares, induz comportamentos cooperativos informais, que visam melhor atingir os objetivos para os quais estão mandatados.NATO-EU cooperation established in the 2002 Berlin Plus Agreements is has been halted since the Balkans war in 2003. We studied the case of counter piracy operations in Somalia, simultaneously carried out by NATO and the EU, between 2008 and 2016, to assess how, on the ground, institutional blockages were circumvented, with the aim of guaranteeing a degree of coordination that would allow for better results, minimizing overlaps, duplications, and inefficiencies. Understanding the origin of piracy in Somalia and theoretically and historically framing the NATO-EU relationship, we evaluated the motivations for the establishment of independent operations by the two organizations. We argued that there was, in fact, informal cooperation between the forces on the ground, which enabled greater effectiveness in operations, allowing positive results to be obtained, practically eradicating successful attacks. This cooperation was based on the Practice Approach, an approach that argues that the existence of communities of practice, grounded in common formative pasts, common values, and ways of acting, such as the military, induces informal cooperative behaviors, which aim to better achieve the objectives for which they are mandated.Pinto, Ana Isabel dos Santos FigueiredoSantos, Rui Fernando Pires Henrique dosRUNMelo, Pedro Manuel Ascensão Bismarck de2023-07-18T13:54:54Z2023-02-022022-09-232023-02-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/155446TID:203238176porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:38:02Zoai:run.unl.pt:10362/155446Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:56:04.630208Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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