Capacidade dos fungos lignocelulolíticos em degradar polímeros de lodo de esgoto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes,Fábio Pacheco
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Bevilacqua,Caroline Borges, Sulzbacher,Marcelo Aloisio, Antoniolli,Zaida Inês, Jacques,Rodrigo Josemar Seminoti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2017000300004
Resumo: A disposição final do lodo de esgoto é problema para muitos países. Porém, significativa porcentagem destes resíduos é constituída por polímeros biodegradáveis, tais como lignina, celulose e hemicelulose. Os fungos do Filo Basidiomycota poderiam degradar estes polímeros nos leitos de secagem da estação de tratamento de esgoto e contribuir para a diminuição dos volumes finais dispostos no ambiente. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de 20 fungos Basidiomycota lignocelulolíticos em biodegradar lodo e os polímeros que o constituem. Foram selecionados quatro isolados para efetuar a biodegradação em diferentes temperaturas. Além disso, a fração orgânica presente no lodo foi determinada antes e depois da biodegradação. A inoculação com Agaricus bisporus, Fomes fasciatus, Schizophyllum commune e Trametes versicolor aumentou a degradação do lodo, a qual é maximizada em altas temperaturas. Estes fungos reduziram o teor de carbono orgânico total, de carbono solúvel e de polímeros presentes. A maior redução foi verificada na fração hemicelulose, seguida da lignina e celulose. A inoculação de fungos com capacidade de degradar o lodo pode ser uma alternativa para reduzir os volumes dispostos no ambiente.
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