O papel do conhecimento na preservação do património: Termas do Vale dos Cucos, Torres Vedras

• Autor(a) principal: Fernandes, Ana Paula Moreno
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/12496
• topic: Preservação do património -- Heritage preservation; Identidade cultural -- Cultural identity; Memória; Monumentos; Torres Vedras; Memory; Monument; Thermal Resort of the Cucos

Este trabalho visa dar a conhecer as Termas do Cucos, em Torres Vedras, demonstrando que elas significam um importante Património Cultural da região, sensibilizando para a importância da sua preservação. Este espaço, apesar de ser reconhecido como Património Cultural de interesse público, está remetido ao esquecimento e às marcas da passagem do tempo. É necessário promover o seu conhecimento, de modo a que a comunidade e as entidades competentes tomem consciência da necessidade de medidas efetivas de preservação do espaço. Tendo por base os conceitos de Identidade, Memória, Monumento e Património, o presente trabalho procura dar um suporte teórico e empirico à acção de salvaguarda das Termas do Vale dos Cucos, tanto no que respeita ao edificado, como às suas valências. A pesquisa incidiu, numa primeira fase, na abordagem do suporte teórico que pudesse consolidar a importância destas termas enquanto elemento integrante da identidade de uma região. A temática do Termalismo é também abordada, procurando-se desta forma inserir as Termas do Vale dos Cucos num contexto nacional associado à evolução e implantação desta prática em Portugal. Os capítulos seguintes deste trabalho incidem na descrição dos factos que influenciaram a construção da estância Termal do Vale dos Cucos, a sua evolução ao longo de várias gerações até ao seu fecho ao público, terminando na descrição do seu estado atual e do uso que destas termas é feito nos dias de hoje. Apesar da sua função original ter terminado, a verdade é que este espaço continua a ser usufruido pela comunidade da região como um bem que lhe pertence. Desta forma, a região continua unida em torno deste Património que carece da atribuição de uma nova utilização para que possa ser salvaguardado, indo ao encontro de uma aposta diferente ao nível da história local e do património.