“The Dead” e Blood Meridian – O Poder do Discurso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/VP/article/view/3295 |
Resumo: | O poder pode manifestar-se das mais variadas formas, pressupondo sempre a existência de uma relação de prevalência de um elemento sobre o outro. O poder pode ser exercido no seio familiar, profissional, entre géneros, gerações e estratos sociais. Este artigo propõe-se analisar a forma como o poder é exercido e se concretiza através da linguagem em duas obras distintas: o romance Blood Meridian, de Cormac McCarthy, e o conto “The Dead”, de James Joyce. Descreve-se, sumariamente, as hierarquias que estruturam os enredos das obras, para depois se observar como é o poder expresso no discurso de cada obra. Recorreu-se à obra de Dorrit Cohn e a estudos de género para analisar a expressão do poder em “The Dead”. No caso de Blood Meridian, fez-se uso do conceito de “metaficção historiográfica”, de Linda Hutcheon, bem como outros estudos sobre o poder da História e de quem a escreve. Em ambos os casos, a bibliografia secundária serviu para corroborar a análise de close reading realizada, que analisa ao pormenor como Gabriel Conroy (em “The Dead”) e o juiz Holden (em Blood Meridian) se afirmam como autoridades incontestáveis nas obras e como a linguagem e a narrativa são usadas para dar forma à manifestação do seu poder, ainda que sejam autoridades distintas. |
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