A Pastoral Penitenciária desde o Papa João Paulo II ao Papa Francisco : leitura dos contributos papais e análise de desafios para uma Pastoral Penitenciária em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/27069 |
Resumo: | A prisão é uma realidade que sempre existiu. Esta foi variando ao nível de concetualização e de finalidade ao longo dos tempos. Presos sempre os tivemos. Todavia, a forma como olhamos para eles nem sempre foi a mais correta, aquela que reconhece no preso a sua verdadeira dignidade. As prisões surgiram da necessidade da sociedade proteger os cidadãos. Contudo os cidadãos condenados à prisão acabavam por ser esquecidos. No meio deste esquecimento emerge o mandato de Jesus de visitar os presos. E um mandato que não se alheia da história, mas compromete-se com ela e com os seus protagonistas, os homens. A prisão torna-se, por essa razão, um lugar teológico onde Deus quer fazer Páscoa, como fez há dois mil anos. A prisão continua a ser um lugar de missão, embora nem sempre presente no coração dos cristãos. Apesar dos Papas não se terem esquecido dos presos, como relata a história, só neste último século é que as pessoas privadas de liberdade começaram a ter mais relevo nas palavras e nos gestos dos Papas. Assim, por meio dos ensinamentos do Papa João Paulo II, Bento XVI e Francisco (até ao Ano Extraordinário da Misericórdia), sem esquecer os sinais proféticos dos Papas que os precederam, tentamos esboçar uma Pastoral Penitenciária que tenta ser cada vez mais acolhedora e em constante saída. Neste sentido, interessa-nos que esta ação eclesial se concretize no específico de cada realidade. Por isso, deixamos alguns desafios para a Pastoral Penitenciária em Portugal, sempre a auscultando a realidade portuguesa e daquilo que vão sendo as interpelações papais. |
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A Pastoral Penitenciária desde o Papa João Paulo II ao Papa Francisco : leitura dos contributos papais e análise de desafios para uma Pastoral Penitenciária em PortugalPastoral PenitenciáriaPrisãoPapa João Paulo IIPapa Bento XVIPapa FranciscoPrison Pastoral CarePrisonPope John Paul IIPope Benedict XVIPope FrancisDomínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoA prisão é uma realidade que sempre existiu. Esta foi variando ao nível de concetualização e de finalidade ao longo dos tempos. Presos sempre os tivemos. Todavia, a forma como olhamos para eles nem sempre foi a mais correta, aquela que reconhece no preso a sua verdadeira dignidade. As prisões surgiram da necessidade da sociedade proteger os cidadãos. Contudo os cidadãos condenados à prisão acabavam por ser esquecidos. No meio deste esquecimento emerge o mandato de Jesus de visitar os presos. E um mandato que não se alheia da história, mas compromete-se com ela e com os seus protagonistas, os homens. A prisão torna-se, por essa razão, um lugar teológico onde Deus quer fazer Páscoa, como fez há dois mil anos. A prisão continua a ser um lugar de missão, embora nem sempre presente no coração dos cristãos. Apesar dos Papas não se terem esquecido dos presos, como relata a história, só neste último século é que as pessoas privadas de liberdade começaram a ter mais relevo nas palavras e nos gestos dos Papas. Assim, por meio dos ensinamentos do Papa João Paulo II, Bento XVI e Francisco (até ao Ano Extraordinário da Misericórdia), sem esquecer os sinais proféticos dos Papas que os precederam, tentamos esboçar uma Pastoral Penitenciária que tenta ser cada vez mais acolhedora e em constante saída. Neste sentido, interessa-nos que esta ação eclesial se concretize no específico de cada realidade. Por isso, deixamos alguns desafios para a Pastoral Penitenciária em Portugal, sempre a auscultando a realidade portuguesa e daquilo que vão sendo as interpelações papais.Prison is a reality that has always existed. Throughout time its level of conceptualization and finality has shifted. We always had prisoners. However, the way we true dignity. Prisons arised from the, oftentimes its convicted citizens ended up being forgotten. In the midst of this forgetfulness, mandment is not apart from history but committed with it and its protagonists, mankind. For this reason, prison became a theological place where God wishes to resurrect, as he did two thousand years ago. Although it is not always present in the heart of Christians, prison continues to be a place of mission. Even though the Popes have not forgotten the prisoners, history tells us that only in and gestures. Therefore, By means of the teachings of Pope John Paul II, Pope Benedict XVI and Pope Francis (until the extraordinary Jubilee of Mercy), without forgetting the prophetic signs of the Popes who preceded them, we shall try to sketch a penitentiary pastoral that tries to be ever more welcoming and constantly on the move. In this respect, we are interested in the fact that the ecclesial action may be rendered concrete within the specificity of each local reality. Therefore, we present some challenges to the prison pastoral care in Portugal, always auscultating Portuguese reality and Papal interpellations.Messias, Teresa de Jesus Rodrigues Marques de SousaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaGonçalves, Jorge Manuel dos Santos2019-03-12T10:52:47Z2018-11-0820182018-11-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/27069TID:202013189porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:32:33Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/27069Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:21:39.110631Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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