Ecology and evolution of the arborescent Erica azorica Hochst (Ericaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Sérvio P.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Borges, Paulo A. V., Gaspar, Clara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/1861
Resumo: Copyright © 2003 Universidade dos Açores.
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spelling Ecology and evolution of the arborescent Erica azorica Hochst (Ericaceae)Erica azoricaArborescênciaHerbivoriaArchitectureArborescentHerbivoryCopyright © 2003 Universidade dos Açores.O objectivo do presente estudo consistiu em avaliar o impacto da herbivoria por insectos na arquitectura da urze Erica azorica Hochst, planta endémica da Laurisilva dos Açores. Erica azorica é uma planta com porte arbustivo e pioneira que consegue persistir nas florestas maduras de Laurisilva, onde pode atingir porte arbóreo tornando-se emergente no copado. Testa-se a hipótese de que a arquitectura da planta pode ser modificada através do dano provocado por insectos dando-se esta alteração através do decréscimo do número de ramificações no botão terminal, alteração do comprimento dos ramos terminais de um módulo, e consequentemente alteração da estrutura do módulo. Fez-se uma amostragem em 1999 (Agosto - Setembro) e 2000 (Julho) de três populações distintas na ilha do Pico: "Manhenha", população pioneira; ''Caiado'', população em pastagem abandonada nas margens da Lagoa do Caiado; e "Mistério da Prainha - Chão Verde", uma população emergente, com árvores de 8 a 11 metros de altura numa floresta madura localizada numa corrente de lava recente. Foram amostradas ao acaso um total de 10 plantas por população, tendo-se colhido 10 módulos de ramos a diferentes alturas e posições dentro de cada planta. Em cada módulo contou-se o número de ramificações, número de ramificações danificadas, ramificações dos botões terminais e crescimento dos ramos. O dano provocado pelos insectos foi identificado facilmente pois este provoca o reaparecimento de 3 a 4 novos ramos com origem no mesmo ponto meristemático. Deste modo, o dano provocado pelos insectos foi quantificado através da contagem do número de botões destruídos e de botões não danificados por módulo. Quantificou-se igualmente o número de larvas de insectos por módulo. Dependendo dos objectivos, a análise estatística dos dados fez-se utilizando ANOVA Hierárquica, "Repeated Measures ANOVA", testes-t emparelhados e regressão múltipla. Observou-se que a herbivoria provocada pelas larvas de insectos afectou negativamente o número de ramificações e o comprimento dos ramos, sendo em termos absolutos menos afectada a população costeira da "Manhenha" e mais afectada a população do "Caiado". Não se notou uma relação entre a herbivoria e número de ramificações num módulo de ramos o que pode estar relacionado com o facto de um módulo de ramos saudável se desenvolver mais rápido do que um módulo danificado, num novo módulo por expansão. Encontrou-se ainda uma cena variabilidade dentro de cada população e alguma evidência de tolerância da planta à herbivoria pelos insectos. Discute-se as implicações dos resultados em termos da resposta da planta à herbivoria em cenário de competição e impacto das forças da seleção natural. Finalmente discute-se as consequências dos resultados em termos de conservação e gestão dos habitats.ABSTRACT: The goal of this study is to evaluate the impact of insect herbivory on plant architecture of Erica azorica Hochst. an endemic species of the Laurisilva forests of Azorean islands. Erica azorica is an early successional species that can persist in mature Laurisilva, where trees are tall emergent individuals. The hypothesis tested is that the insect damage will modify whole plant architecture by decreasing the number of ramifications from the upper buds, the length of terminal shoots of a module, and thus the module structure. Plants were sampled in 1999 and 2000, during late (August-September) and early (July) summer, respectively. Three distinct populations were sampled in the Pico island: "Manhenha", which is a dominant early successional population; "Caiado", a population in an abandoned pasture on the highlands, in the ''Caiado'' lake; and "Mistério da Prainha", a population of emergent, 8 to 11 metres tall threes in an old successional forest on recent volcanic soil. Ten plants were randomly sampled from each population. From each plant there 10 branch modules were collected from different positions and heights. Plant modules were counted for total number of branches, number of damaged branches, branch ramifications from the upper buds, and shoot growth. Previous insect damage could be readily identified, as it causes the re-growth of 3-4 twigs from the same meristematic point. Insect damage was then quantified by counting the number of destroyed and undamaged buds per module. lnsect larvae found on modules were also quantified. Data were analysed using Nested ANOVA, Repeated Measures ANOVA, paired t-test, and multiple regressions, depending on objectives. The number of branch ramifications and shoot length were negatively affected by insect damage for all populations. However, the absolute figures showed that the coastal "Manhenha" population suffered less effect of damage on branch ramifications and shoot length than the "Caiado". The total number of branches in a branch module did not respond to insect damage which may be related to the development of new branch module after a degree of shoot expansion. In other words, healthy branch modules may develop into a new module by expansion faster than a damaged module. Moreover a high variability between plants, regardless of response to insect damage, was found. There is some evidence for plant tolerance to insect herbivory. The implications of this on plant performance under a competitive scenario, and likely consequences of selective forces driven by the combination of herbivory and competition are discussed. The consequences for conservation and land use management are presented.Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresRibeiro, Sérvio P.Borges, Paulo A. V.Gaspar, Clara2013-04-22T16:37:48Z20032003-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/1861engRibeiro, S.P., Borges, P.A.V. & Gaspar, C.S. (2003). "Ecology and evolution of the arborescent Erica azorica Hochst (Ericaceae)". «Arquipélago. Agricultural and Environmental Science», 1(1): 41-49+[3]. ISSN 1645-7749.1645-7749info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:29:38Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/1861Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:24:39.949881Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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