Duração de Macaulay : fórmulas simplificadas de cálculo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/23919 |
Resumo: | Presentemente, a duração e predominantemente utilizada como medida de risco das obrigações de cupão fixo relativamente as variações das taxas de juro ("basis risk" ). Foi Hicks [ 2 ] quem usou pela primeira vez o conceito de duração nesta perspectiva, embora designando-o de outro modo. A expressão utilizada por Hicks para designar a duração e a de "elasticidade do valor do capital em relação ao factor de desconto", o que não é de surpreender, visto este conceito ter sido formulado por este autor com desconhecimento dos trabalhos de investigação efectuados por Macaulay. Na gestão de portfólios de obrigações de cupão fixo, o conceito de duração, também, pode ser usado como um prazo. Nesta acepção, porém, o conteúdo que lhe é atribuído é muito diferente do que foi imaginado por Macaulay. De facto, a duração não é vista como um prazo médio de diferimento dos pagamentos de uma obrigação (empréstimo), mas como o prazo ao fim do qual os efeitos opostos sobre o preço da obrigação e sobre o valor acumulado dos cup6es recebidos, provocados por uma única alteração paralela na estrutura intertemporal horizontal das taxas de juro, imediatamente após a compra da obrigação, se compensam |
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Duração de Macaulay : fórmulas simplificadas de cálculoGestão financeiraProjectos de investimentoJurosObrigaçõesCálculo financeiroGestão do riscoPresentemente, a duração e predominantemente utilizada como medida de risco das obrigações de cupão fixo relativamente as variações das taxas de juro ("basis risk" ). Foi Hicks [ 2 ] quem usou pela primeira vez o conceito de duração nesta perspectiva, embora designando-o de outro modo. A expressão utilizada por Hicks para designar a duração e a de "elasticidade do valor do capital em relação ao factor de desconto", o que não é de surpreender, visto este conceito ter sido formulado por este autor com desconhecimento dos trabalhos de investigação efectuados por Macaulay. Na gestão de portfólios de obrigações de cupão fixo, o conceito de duração, também, pode ser usado como um prazo. Nesta acepção, porém, o conteúdo que lhe é atribuído é muito diferente do que foi imaginado por Macaulay. De facto, a duração não é vista como um prazo médio de diferimento dos pagamentos de uma obrigação (empréstimo), mas como o prazo ao fim do qual os efeitos opostos sobre o preço da obrigação e sobre o valor acumulado dos cup6es recebidos, provocados por uma única alteração paralela na estrutura intertemporal horizontal das taxas de juro, imediatamente após a compra da obrigação, se compensamUniversidade Nova de Lisboa - Faculdade de EconomiaRepositório da Universidade de LisboaFerreira, João da Silva2022-03-25T20:42:58Z19931993-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/23919porFerreira, João da Silva . 1993. “Duração de Macaulay : fórmulas simplificadas de cálculo” Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Economia. Working Paper nº 202/ 1993.0871-2573info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:53:33Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/23919Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:08:02.293329Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Presentemente, a duração e predominantemente utilizada como medida de risco das obrigações de cupão fixo relativamente as variações das taxas de juro ("basis risk" ). Foi Hicks [ 2 ] quem usou pela primeira vez o conceito de duração nesta perspectiva, embora designando-o de outro modo. A expressão utilizada por Hicks para designar a duração e a de "elasticidade do valor do capital em relação ao factor de desconto", o que não é de surpreender, visto este conceito ter sido formulado por este autor com desconhecimento dos trabalhos de investigação efectuados por Macaulay. Na gestão de portfólios de obrigações de cupão fixo, o conceito de duração, também, pode ser usado como um prazo. Nesta acepção, porém, o conteúdo que lhe é atribuído é muito diferente do que foi imaginado por Macaulay. De facto, a duração não é vista como um prazo médio de diferimento dos pagamentos de uma obrigação (empréstimo), mas como o prazo ao fim do qual os efeitos opostos sobre o preço da obrigação e sobre o valor acumulado dos cup6es recebidos, provocados por uma única alteração paralela na estrutura intertemporal horizontal das taxas de juro, imediatamente após a compra da obrigação, se compensam |
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