Avaliação das vias aéreas após correção transversal maxilar com MARPE e aparelhos convencionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/3930 |
Resumo: | Introdução : A mordida cruzada posterior é uma característica dos pacientes com discrepâncias transversais maxilomandibulares. O subdesenvolvimento da maxila pode levar a dificuldades nas vias aéreas, razão pela qual muitas opções de tratamento estão disponíveis. A RME convencional é frequentemente utilizada como tratamento, no entanto uma técnica mais recente, a MARPE (Mini-screw-Assisted Rapid Palatal Expansion) tem sido bastante utilizada. Objetivos: Comparar as alterações das vias aéreas após a expansão rápida da maxila com duas técnicas: o método convencional (RME) e o MARPE, no tratamento da atresia transversal da maxila nos adolescentes e jovens adultos. Material e métodos: Formulou-se uma questão segundo a estratégia PICOS e com orientação do PRISMA. De seguida efetuou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados online Pubmed e Google Scholar entre 2015 e 2021, usando palavras-chave definidas. A pesquisa identificou um total de 254 artigos e, após uma análise rigorosa, foram selecionados 10. Resultados: Em particular, a constrição maxilar desempenha um papel na fisiopatologia dos problemas respiratórios. Vários estudos demonstraram que o volume da cavidade nasal aumenta com o uso do MARPE. O método convencional RME tem, tal como o MARPE, efeitos positivos no alargamento e aumento das vias aéreas, mas também possui efeitos negativos, tais como inclinação bucal e perda da altura alveolar sobre os dentes de ancoragem. Ambas as técnicas desempenham um papel favorável no tratamento da síndrome da apneia do sono. Conclusão: O MARPE é a técnica de eleição, porque quando se compara com o método convencional, é mais eficaz, atingindo uma ancoragem esquelética, minimizando os efeitos adversos e levando a um maior volume respiratório. |
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