Alienação, exteriorização e reflexão em Hegel e Marx

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bavaresco, Agemir
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Iber, Christian, Lara, Eduardo Garcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/44754
Resumo: A teoria da reflexão de Hegel desempenha um papel tanto lógico quanto ontológico na teoria do trabalho e da propriedade privada de Marx. Qual é o ponto de comparação entre a teoria hegeliana da reflexão e a teoria marxiana? A teoria da alienação. Em Hegel econtramos a alienação do pensamento no pensar reflexionante – o modo de operação do entendimento; em Marx, a alienação do trabalho sob a propriedade privada. Como atividade, o trabalho tem, de acordo com Marx – tal como a atividade do pensar, em Hegel – a estrutura da negatividade: a estrutura da exteriorização e do retorno a si mesmo. Nos Manuscritos Econômicos e Filosóficos (1844), em particular, Marx desenvolveu uma teoria da exteriorização do trabalho na qual a alienação impede que este cumpra o seu retorno a si. O trabalho torna‑se alienado, sai de si e permanece fora de si, pois é apropriado pela propriedade privada.
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