A cidade como campo de significados: Manoel de Oliveira e o Porto em Douro Faina Fluvial (1931) e Porto da Minha Infância (2001)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/30010 |
Resumo: | No ano da morte do mais importante cineasta português de sempre, pretendemos com esta comunicação analisar duas obras de Manoel de Oliveira que utilizam o Porto como cenário temático e que incorporam significados muito próprios à cidade-natal do realizador: “Douro Faina Fluvial” (1931) e “Porto da Minha Infância” (2001). Ambos os trabalhos documentais atribuem uma grande relevância ao Porto como espaço significativo e significante, onde as ações desenvolvidas remetem não apenas para uma caracterização da cidade, mas onde também a cidade caracteriza o que é representado e o próprio autor responsável pela representação. No jogo entre o cenário portuense e as figuras e ações que nele existem e acontecem, analisaremos de que forma estas duas obras de Manoel de Oliveira (com 70 anos de diferença entre elas) trazem interessantes contrastes entre diferentes âmbitos: as conexões entre passado e presente, os conflitos entre a atualidade e a memória, as pontes entre o real e a ficção, ou ainda as ramificações íntimas, culturais e antropológicas de uma perspectiva pessoal, criativa e cinematográfica sobre uma cidade. |
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